Com presença de 16 estados, 3º Seminário Estadual da Guavira será aberto nesta terça

Imagem: Em 2019 (foto acima), o evento foi realizado na UFMS, em 2020 seminário será realizado remotamente, devido à pandemia
Em 2019 (foto acima), o evento foi realizado na UFMS, em 2020 seminário será realizado remotamente, devido à pandemia
30/11/2020 - 14:53 Por: Henrique Matos   Foto: Toninho Souza / Arquivo

Participantes de 16 estados brasileiros devem marcar presença no 3º Seminário Estadual da Guavira. Em virtude da pandemia, o evento deste ano será realizado totalmente online, com a programação dividida em duas datas. O seminário será aberto nesta terça-feira (1º), às 8h30, e contará com um segundo encontro no próximo dia 8 de dezembro de 2020, a partir das 8h.

O seminário é uma realização da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-MS); Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro); Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer); e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O evento tem o objetivo de ampliar os debates sobre o desenvolvimento da cadeia produtiva da guavira em MS, englobando diversos assuntos relacionados ao fruto para conhecimento de produtores e sociedade, como produtividade, sustentabilidade, comércio e processamento.

Autor do projeto de lei que transformou a guavira em fruto símbolo do Estado, o deputado estadual Renato Câmara (MDB) destaca que o seminário é um importante passo para o incremento da fruta nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo no Estado, estimulando a realização de estudos técnico-científicos de produção e preservação genética da guavira, o cultivo sustentável e a geração de novos produtos a partir deste fruto típico do cerrado.


Deputado Renato Câmara é autor da lei que tornou a

guavira o fruto símbolo de Mato Grosso do Sul

Foto: Wagner Guimarães 

"Nos últimos anos, os guavirais diminuíram devido à expansão da pecuária, das lavouras e do crescimento populacional. A melhor forma de conservar o fruto é viabilizar o seu cultivo do ponto de vista econômico, para consumo próprio e para comercialização. A guavira tem um grande potencial para gerar renda a ajudar a desenvolver o turismo. O passo agora é desenvolver a sua cadeia produtiva", disse Câmara.

“A guavira é um fruto muito saboroso, de grande aceitação, rico em fibras, vitaminas e minerais, com compostos de ação antioxidante, benéficos para a saúde. É um fruto que tem grande potencial para o desenvolvimento de novos produtos, com colheita agora nos meses de novembro e dezembro”, ressalta a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Nutrição (Facfan) Raquel Campos.

Nesta edição, os temas das palestras e discussões do evento serão: Produção sustentável; Serviços ambientais; Tecnologias e Desenvolvimento de Produtos de Guavira; Comercialização e consumo consciente.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas, gratuitamente, através deste link.

“Além de falar sobre o fruto em si, o seminário é importante para conscientizar a comunidade sobre a necessidade de preservação dos biomas nos quais ela ocorre, entre eles os resquícios de Mata Atlântica, Cerrado e bordas do Pantanal”, explica Raquel.

Concurso

A programação artística contará com apresentação de vídeos de jovens pesquisadores que desenvolveram ou estejam desenvolvendo estudos relacionados à guavira no período compreendido entre 2015 e 2020. A ideia é divulgar o conhecimento gerado e os resultados de trabalhos técnicos e científicos dos pesquisadores que contribuem para a conservação, restauração e uso sustentável dessa espécie, além de incentivar novos estudos. Todas as orientações para a inscrição deverão estar de acordo com as condições dispostas no regulamento.

O Seminário Estadual da Guavira é um evento anual que ocorre com o objetivo de criar um ambiente de discussão referente as ações para fomentar as atividades relacionadas a guavira, tais como: gastronomia, turismo, cultura, pesquisa, inovação, produtos artesanais, renda para comunidades/cooperativismo, extrativismo sustentável e geração de novos produtos à base de guavira.

O evento conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), da Universidade Anhanguera/Uniderp, além da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

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