Direto ao Assunto: João Henrique fala de porte de armas de atirador desportista

Imagem: Entrevista pode ser acessada na página da Rádio ALEMS
Entrevista pode ser acessada na página da Rádio ALEMS
25/03/2022 - 12:28 Por: Lilian Veron   Foto: Divulgação Rádio ALEMS

O entrevistado do Direto ao Assunto da Rádio ALEMS é o deputado estadual João Henrique (PL). O parlamentar fala do projeto de lei do atirador desportivo - colecionadores, atiradores e caçadores (CAC), recém aprovado pela Casa de Leis, que determina o risco da atividade de atirador desportivo integrante de entidades legalmente constituídas, com a finalidade de contribuir com os interessados em retirar o porte de armas de fogo.

Como ressaltou o parlamentar, as assembleias de todo o país vem fazendo esse reconhecimento de atividade de risco, pois muitos colecionadores ou desportistas têm grandes acervos de armas e munições e precisam garantir a segurança do patrimônio.

“Esse projeto reconhece a efetiva necessidade do porte, a atividade de risco de quem é desportista, atirador, caçador, porque quando um delegado federal vai fazer a análise, ele vai dizer você tem ou não tem o risco, porém esse julgamento é exclusivo dele e você não pode recorrer. Fica refém de uma análise de uma só pessoa, sem revisão e no mundo democrático as decisões têm que ser vistas e revistas. Então o que a gente está dizendo para os delegados federais é que no Mato Grosso do Sul, quem tem CAC, pela sua própria atividade, que carrega arma consigo, que carrega munição tem todo o direito de defender o seu acervo”, enfatizou. 

Outra proposta apresentada por João Henrique já em debate na Assembleia Legislativa é a Lei da Onça. Projeto que visa solucionar o problema do abate das onças e os prejuízos do produtor rural, que muitas vezes encontra seu gado morto pelo maior felino das Américas. A proposta prevê indenização em dobro ao produtor, paga pelo Poder Executivo, mediante provas e avaliações do órgão competente.  

O deputado explicou que o valor pago ao produtor sairia do Fundersul, “pouco usado para o próprio produtor”, num valor ínfimo diante dos benefícios ao meio ambiente e ao ecoturismo.

Confira a entrevista na íntegra neste link.

Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.
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