Proposta por Mochi, Missa marca tradição coxinense e celebra o Divino Espírito Santo

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05/06/2023 - 12:45 Por: Fernanda Kintschner   Foto: Luciana Nassar

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) recebeu na manhã desta segunda-feira (5) a missa que celebra o Divino Espírito Santo, uma tradição da Igreja Católica que há 128 anos comemora na cidade de Coxim a saída da bandeira para a bênçãos aos devotos. A celebração foi conduzida pelo atual arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, proposta pelo deputado Junior Mochi (MDB), com participações dos deputados João Mattogrosso (PSDB), Mara Caseiro (PSDB), Pedro Kemp (PT) e Professor Rinaldo Modesto (Podemos).  

No altar, montado no saguão Nelly Martins, velas foram acesas representando os ensinamentos sobre os sete dons do Espírito Santo: Sabedoria – o Espírito Santo nos concede para que possamos entender e selecionar aquilo que é mais importante na nossa vida; Entendimento - dom de poder sentir a presença de Deus em todos nós; Conselho - nos liga a Deus e ao mesmo tempo às outras pessoas, ajudando uns aos outros no caminho de Deus; Fortaleza – nos permite ser fortes diante das situações difíceis e tudo aquilo que insiste em tirar de nós a nossa fé; Ciência - conhecimento mais aprofundado de Deus, das coisas que não estão apenas no nível espiritual; Piedade - relacionado com a misericórdia, em que Deus quer nos fazer ter piedade e compaixão; Temor a Deus - não nos leva a ter medo de Deus, mas à adoração de Deus, a partir do momento que valorizamos Sua presença entre nós.

No sermão, Dom Dimas explicou que por toda a Bíblia há ensinamentos sobre o Espírito Santo. “O Espírito de Deus, no primeiro momento provocava mais ações físicas, com em Sansão. O Espírito realiza um transplante de coração de pedra, por um coração de carne. Com o tempo vai modificando, como com Joel que profetiza o desarmamento de sangue através do Espírito Santo. E cada evangelista apresenta a sua visão de maneira complementar. São Paulo diz sobre os 12 carismas. Diz que o Espírito purifica. Já para São João o Espírito é a Verdade, o que leva ao conhecimento da Verdade, é consolador, leva a Igreja ao perdão dos pecados”, disse Dom Dimas.

O arcebispo ainda comparou a ação do Espírito Santo ao trabalho do dia a dia. “Aqui no Legislativo tem muita gente nos bastidores, não só nas cadeiras, que vestem a camisa da ética, do compromisso ao bem comum e por isso são guiados pelo Espírito Santo. Assim sejamos todos nós, nos deixando guiar nos ensinamentos do Espírito de Deus”, desejou Dom Dimas. Pedro Kemp fez a leitura do Evangelho e Junior Mochi participou com a leitura das preces.

A Festa do Divino já faz parte do Calendário Oficial de Eventos do Estado desde a publicação da Lei Estadual 3.586/2008, de autoria de Junior Mochi, que explicou que é a manifestação religiosa mais antiga de que se tem registro em Mato Grosso do Sul e por isso tem esse reconhecimento, por sua importância, não só para a religião, mas também cultural. “Os habitantes coxinenses mudaram para Campo Grande e passaram a realizar a festa aqui também. Durante o mês de junho a bandeira vem de Coxim, passa levando as bênçãos e visita as casas dos devotos, passando também em prédios públicos, como aqui na Assembleia. E ao final temos a grande confraternização”, explicou Mochi.

Acompanhando os festeiros que trazem a bandeira, o vice-presidente da Associação dos Coxinenses em Campo Grande, Loraldino Brito de Miranda convidou a todos para a 26ª Festa do Divino em Campo Grande, que será realizada no dia 11 de junho, no Cotolengo, a partir das 7h com café da manhã, 9h uma missa e 11h o almoço com baile com atrações musicais do grupo Canto da Terra e ainda Marlon Maciel e o Trem Pantaneiro. “Momento de devoção, confraternização e solidariedade”, reforçou Loraldino. O Cotolengo fica na Rua Jamil Basmage, nº 996, Bairro Mata do Jacinto, na Capital.

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