Semy Ferraz convoca para ato contra tarifa de energia cara (22/06)

22/06/2006 - 17:21 Por: Edivaldo Bitencourt   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>O deputado estadual Semy Ferraz (PT) ocupou a tribuna para convocar os demais deputados e a população para o ato público contra o alto valor cobrada pela energia elétrica em Mato Grosso do Sul. A manifestação, promovida pelo Fórum de Defesa do Consumidor, acontecerá no sábado (24), a partir das 10h, no cruzamento das ruas 14 de Julho e Barão do Rio Branco, no Centro.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>O protesto terá bolo para comemorar os três anos da ação civil pública impetrada contra a revisão tarifária pela Associação Brasileira da Cidadania e do Consumidor (ABCCON) e o Ministério Público Federal. O processo tramita na 4ª Vara Federal em Campo Grande. O parlamentar afirmou que o protesto será contra a demora no julgamento da ação.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Conforme o parlamentar, o sul-mato-grossense paga R$ 419 pelo megawatt, o maior valor cobrado no Brasil. Em relação a média nacional, o valor é 42% mais caro. Para Ferraz, não existem motivos para que o valor cobrado no Estado seja o mais caro do País. A maior parte da energia vendida pela Enesul é proveniente de hidrelétricas, a mais barata. MS fica ao lado do Paraná, de onde provêem a energia elétrica. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Ele destacou ainda que o alto valor prejudica o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul, já que empresas acabam optando pelo Mato Grosso, onde a tarifa é 30% mais barata, ou outro Estado da Região Centro-Oeste. Ferraz conclamou os empresários e industriais a lutar contra a tarifa caríssima, principalmente, por considerá-la outra entrave ao desenvolvimento econômico do Estado.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><STRONG>ÔNIBUS </STRONG>- O petista afirmou que o sistema de privatização precisa ser revisto. Ele lembrou que a Enersul foi comercializada por R$ 640 milhões, contra a avaliação inicial de R$ 625 milhões. Este ágio acabou sendo repassado aos consumidores. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Ele comparou com a concessão do serviço de transporte coletivo em Campo Grande, que o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) pretende renovar por mais oito anos e cobrar R$ 10 milhões. Para o deputado, o prefeito poderá obter o dinheiro, mas acabará repassando o investimento ao usuário. Ele lembrou que a tarifa de R$ 2 é uma das mais caras do País e tem causado a fuga dos usuários. Por falta de condições de pagar, moradores pobres estão preferindo andar a pé ou de bicicleta em detrinimento do ônibus.</FONT></P>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.