<P>Neste momento tem prosseguimento a audiência pública que debate as ações dos redutores de danos e a política de saúde no Estado de Mato Grosso do Sul para com os usuários de drogas. </P><P>Falou agora há pouco a não-criminalização do uso de drogas a Cordenadora do Programa DST/Aids e do Núcleo de Prevenção da Cidade de Porto Alegre, Mirtha Sendiqui. Na sua exposição, ela mostrou dados do Brasil e de outros países sobre o impacto das políticas de redução de danos sobre o número de novos infectados pelo hiv. O redutor de danos, segundo a definição de Paulo Cesar Duarte Paes, coordenador do Programa de Redução de danos no Estado, é a pessoa que entra em contato com o usuário de drogas e realiza um trabalho de auxílio da redução de riscos de contágio de doenças infecciosas como a aids e hepatite. </P><P>Segundo Paulo Paes, é comum se associar o trabalho do redutor de danos apenas à distribuição de seringas; o que é feito no MS em volume muito reduzido devido ao uso mais frequente ser o da pasta base de cocaína. Estatísticas de 2001 mostram um total de 1020 usuários de pasta base atendidos no município de Corumbá. Paes ressaltou que além do ensino de métodos de proteção ao contágio de doenças, são prioridades de um programa de redução de danos toda uma série de trabalhos que levem a inclusão do dependente na sociedade. </P>