Estadualização de estradas: Simone Tebet questiona repasse de R$ 130 mi

26/03/2003 - 15:22 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P><FONT color=black size=1>“Quero deixar claro que, o que a bancada de oposição desta Casa questiona não é a vinda do dinheiro para MS mas quem será beneficiado e quem será prejudicado com a transação”, declarou a deputada estadual Simone Tebet, durante aparte no discurso do deputado Waldir Neves, que utilizou a tribuna na sessão desta quarta-feira para criticar a estadualização das rodovias federais no Estado. </FONT></P><P><FONT color=black size=1>“Estamos trocando R$ 130 milhões pela estadualização de mil quilômetros de rodovias, mas será este valor suficiente para os gastos que temos? Quem está ganhando com a troca: MS ou União?”, questiona a parlamentar reafirmando também a posição de somar forças para encontrar soluções para questão tão séria. </FONT></P><P><FONT color=black size=1>Preocupada com a falta de informações precisas sobre o repasse federal, largamente alardeado pela imprensa local, Simone Tebet apresentou requerimento de informação, que será encaminhado ao secretário de Estado, Maurício Arruda, questionado se o valor de R$ 130 milhões refere-se ao ressarcimento dos gastos já efetuados pelo Estado com as estradas federais? </FONT></P><P><FONT color=black size=1>A parlamentar também deseja saber qual a destinação dessa verba liberada pelo governo federal e se os valores repassados terão alguma vinculação; qual a previsão anual de custos para manutenção das estradas federais que passariam a ser estaduais e finalmente quanto MS já desembolsou efetivamente com a manutenção e ampliação da malha federal. </FONT></P><P><FONT color=black size=1>“As informações que solicitamos são essenciais para observância do princípio da transparência. Queremos também dados, relatórios e documentos necessários à compreensão dos questionamentos. Há que se confirmar primeiro as suposições, mas, constatada a inadequação da transação para a economia do Estado, há somente uma palavra para definir a questão: irresponsabilidade”, conclui a deputada. </FONT></P>
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