Líder do PMDB cobra coerência do governo petista

22/04/2003 - 17:21 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>A deputada Simone Tebet, líder da bancada do PMDB na AL, fez uso da tribuna, na sessão desta terça-feira (22), para abordar novamente um tema bastante polêmico: a Medida Provisória 82, que prevê o ressarcimento pela União de R$ 128 milhões para MS por investimentos realizados pelo Estado em rodovias federais.</FONT></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></FONT></SPAN> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>A parlamentar falou dos ataques que seu partido vem sofrendo, através da imprensa. “Se tem algo que eu gostaria de ver, não só na fala do Governo Popular, mas em atitudes e ações, é a coerência. A mesma coerência que o PMDB possui nesta Casa e em MS. Digo isso porque temos procurado fazer uma política de oposição construtiva, apoiando projetos de interesse da comunidade e em troca o que vemos? O Governo Popular que diz, nos jornais, que o PMDB está trabalhando contra MS, mas em Brasília, pedem auxílio à bancada federal”, frisou ela.</FONT></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2><o:p></o:p></FONT></SPAN> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>Simone lembrou que em nenhum momento usou a tribuna para falar dos R$ 128 milhões, mas que fez requerimento ao secretário de Infra-estrutura solicitando as informações necessárias. “Em troca desse requerimento, o que vi, por parte do Governo Popular, foram ataques pessoais, quando o governador disse que a deputada Simone Tebet tinha que cuidar daquilo que lhe competia. Lamento que o governador, que já foi deputado, tenha esquecido quais as funções de um parlamentar”.</FONT></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2><o:p></o:p></FONT></SPAN> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>A líder do PMDB disse também que o senador Sérgio Cabral, relator da MP 82, retirou o parágrafo que prejudicava MS, deixando clara a coerência do PMDB e a incoerência do governo que aí está. “Depois de pedir ajuda à bancada federal do meu partido, vem – através da mídia – dizer que esta deputada estava enganada, que o governador<SPAN style="mso-spacerun: yes">  </SPAN>Zeca do PT nunca disse que iria renunciar aos quase R$ 400 milhões”, esclareceu a deputada numa referência à matéria publicada num jornal da Capital, com declarações do secretário Paulo Duarte.</FONT></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2><o:p></o:p></FONT></SPAN> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>Ela afirmou ainda que não apresentou antes uma moção de protesto contra o presidente da Câmara Federal, João Paulo Cunha, para não criar polêmica, no entanto, seria impossível continuar calada diante das críticas injustas que o PMDB vem recebendo. “Lamento profundamente que ele tenha coragem de dizer num grande jornal: “<I>claro que ficamos contra as reformas propostas pelo Governo FHC. (...) Não estávamos disputando aquele ponto da reforma, estávamos disputando o poder deste país” </I>– isso quer dizer que o PT não aprovou as reformas antes<SPAN style="mso-spacerun: yes">  </SPAN>não porque seria ruim para os trabalhadores, mas porque pleiteava o poder. Queria o poder não para servir, mas para ser servido”, completou.</FONT></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2><o:p></o:p></FONT></SPAN> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>Em resposta ao aparte do deputado Paulo Correa, a deputada respondeu que nunca disse que o presidente Lula não fez nada. “O que questiono aqui é a coerência do governo do Partido dos Trabalhadores. Sabe por que a reforma não saiu a contento? Porque em 1998 e 1999, duas emendas foram aprovadas e promulgadas pelo Congresso Nacional: a 19 e a 20, que tratam justamente das reformas administrativa e previdenciária. Por que não passaram na íntegra? Porque a oposição, na época, composta pelo governo do PT, não aceitou, dizia ser inadmissível. Agora, vem o presidente Lula dizer que as reformas são urgentes e imperativas, senão o país ficará estagnado. O que levou o PT a votar contra as reformas e agora querer imputa-las à população? Ah!, eu havia esquecido, o presidente da Câmara Federal já disse qual foi o motivo: antes eles não tinham o poder. Agora que o tem, eles precisam, é urgente, é imperativo...”<o:p></o:p></FONT></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><B><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2> <o:p></o:p></FONT></SPAN></B></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT size=2><B><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Autonomia - </SPAN></B><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">A deputada citou ainda as matérias veiculadas, na imprensa local durante os feriados: “PT e PMDB brigam por órgão público”, “PMDB é obrigado a desistir de cargo”, “Posição dúbia irrita governo petista”. </SPAN></FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT size=2><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><o:p></o:p></SPAN></FONT> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>“Acho que deve estar havendo troca de papéis aqui, pois não é o PMDB quem tem que indicar nomes, mas o governo do PT. Então que fique claro: se não estão conseguindo emplacar os nomes dos companheiros, ou estão indicando o nome errado ou não tem tanta força junto ao presidente Lula, como afirmaram em palanque”. <o:p></o:p></FONT></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2></FONT></SPAN> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>Para a parlamentar, a batalha está ganha, mas não a guerra. O Ministério dos Transportes editou portaria apontando quais são as rodovias federais que devem ser estadualizadas – entre elas, a BR 359, que liga Coxim a Alcinópolis. “Já temos votados e destinados, no orçamento de 2002, R$ 20 milhões. É um direito de MS receber pelo orçamento da União a verba para terminar essa estrada. Não podemos admitir que a portaria federal venha nos colocar “goela abaixo” um presente de grego. Jamais um deputado do PMDB usou o microfone para dizer que não quer os R$ 128 milhões. Temos que recebê-los com consciência e responsabilidade para não prejudicar ainda mais o MS”.</FONT></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2><o:p></o:p></FONT></SPAN> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>E completou: “Esta não é matéria vencida e não o será tão cedo porque, primeiro, o dinheiro ainda não veio; segundo, temos que travar batalha em prol de derrubar da portaria estradas como a BR 359, e terceiro, termos que discutira utilização dos créditos – como e quando o Governo do Estado pleiteará da União os R$ 400 milhões que nos são devidos. E por fim, para que servirá esse dinheiro? Os R$ 128 milhões estão vinculados ao recapeamento das rodovias ou servirão para pagar juros do que foi emprestado para saldar folhas de pagamento?<o:p></o:p></FONT></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2></FONT></SPAN> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 8pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"><FONT size=2>Para concluir, Simone reafirmou que os parlamentares em Brasília estão trabalhando sim pelo Estado e que continuarão a fazê-lo independente de cargos. “O PMDB não é um partido fisiológico e tem uma das maiores bancadas do Senado e da Câmara. Jamais vamos vincular aceitação de nomes ou cargos como condição de aprovar aquilo que seja importante para os destinos do país. O partido reafirma apoio às reformas constitucionais e a política econômica, coerente com a conjuntura do país, mas quer independência e autonomia para divergir naquilo que é importante”.<o:p></o:p></FONT></SPAN></P>
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