Nelson Trad Filho defende ações eficazes para manter o Programa de Saúde da Família

<P>O Presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa, Nelson Trad Filho, em pronunciamento feito em plenário, cobra providências imediatas do governo para a manutenção do PSF, Programa de Saúde da Família, temporariamente suspenso pela administração estadual. De acordo com o deputado a principal conseqüência do "caos em que se encontra o setor , com a desestruturação dos programas de saúde, é a superlotação dos hospitais de Campo Grande". </P><P>Nelsinho Trad lembra que a primeira reunião da Comissão de Saúde, realizada no mês de março no plenarinho da Assembléia, foi organizada para debater o PSF. A iniciativa, segundo ele, resultou, num primeiro momento, no depósito de um milhão e 300 mil reais efetuado pelo governo do estado para suprir parte dos débitos com os municípios referentes ao atraso de nove meses nos repasses do programa de saúde da família. </P><P>“Cada equipe do PSF, formada basicamente por um médico, dentista e enfermeiro, atende cerca de 400 famílias, servindo de referência para a assistência de saúde no interior do estado”, avalia o Presidente da Comissão de Saúde. Nelsinho Trad sugeriu "que esta casa – a Assembléia Legislativa _ chame para sí a responsabilidade da suspensão do programa e encaminhe uma solução para o problema". Outra proposta apresentada pelo deputado&nbsp;"é a criação de uma conta específica para a secretaria de saúde com a finalidade de estabelecer um controle efetivo dos recursos que entram na saúde e de como são gastos".</P><P>O deputado Paulo Corrêa (PL), membro da Comissão de Saúde, pediu um aparte na fala de Nelsinho Trad para explicar que o governo do estado decidiu realizar “três meses de auditoria no programa de saúde da família, para averiguar se despesas das prefeituras municipais estariam sendo pagas com os recursos do PSF”. Na opinião de Paulo Correa não existem perspectivas imediatas de ampliação do programa de saúde da família, “ mas não haverá suspensão do PSF, apenas uma readequação financeira de repasses do SUS para solucionar as dificuldades orçamentárias em manter o programa”. </P>