<P>Representantes do Hospital Universitário, da Santa Casa, da Maternidade Cândido Mariano, da Associação Médica e das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde estão participando da audiência pública que começou agora a pouco, na Assembléia Legislativa, para discutir a superlotação dos hospitais de Campo Grande. "Pretendemos despertar a atenção das autoridades competentes no que tange aos problemas enfrentados pelos hospitais da capital", disse o deputado Nelsinho Trad (PMDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa, na abertura do evento. "O objetivo é escutar os dirigentes dos hospitais e verificar o que a Assembléia, em conjunto com o Estado, o Município, poderá fazer em prol da saúde pública de Mato Grosso do Sul", completou Simone Tebet (PMDB).</P><P>O diretor do Hospital Universitário, Luiz Anzoategui, falou das peculiaridades do HU, por ser um hospital voltado ao ensino, e reclamou da falta de recursos e de leitos hospitalares. "Estamos numa situação impraticável em termos de funcionamento. Temos uma demanda muito maior que a oferta de leitos. Com o aumento do número de pacientes, nosso custo operacional se elevou extraordinariamente, e desde 1998 não temos elevação do teto financeiro", afirmou. "O problema não é local, é nacional, e precisa ser muito bem estudado", concluiu.</P><P>"Enquanto não for resolvido o problema do interior do estado, dificilmente se resolverá o problema de superlotação dos hospitais", opinou o deputado Dr. Loester (PDT), vice-presidente da Comissão de Saúde. O deputado Antonio Carlos Arroyo (PL) também está participando do evento.</P><P>Após as explanações dos representantes dos hospitais e da Associação Médica, será iniciado um debate entre os participantes da audiência para, ao final do encontro, serem decididos os encaminhamentos.</P>
