Semy realiza plenária sobre energia em Dourados

14/05/2003 - 16:15 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P>Com o propósito de levar o debate sobre o reajuste da energia em Mato Grosso do Sul para o interior, o deputado estadual Semy Ferraz (PT) realiza a segunda Plenária Popular da Energia em Dourados, nesta sexta-feira, 16 de maio, às 17h. O evento acontece no auditório da ACID (Associação Comercial e Industrial de Dourados), e contará com a presença do presidente da instituição, Luiz Zarpelon. Também foram convidados o prefeito municipal, Laerte Tetila, o deputado federal João Grandão (PT) e os vereadores locais. </P><P>Semy estará representando o Fórum Permanente Contra o Reajuste da Energia, que vem atuando política e juridicamente para revogar o reajuste de 42,26% na tarifa, sendo que 32,59 já foram aplicados a partir de 8 de abril. O objetivo da plenária é explicar aos consumidores os componentes da conta de energia, como a taxa de iluminação pública e o seguro apagão. Além disso, o deputado vai relatar o histórico da mobilização contra o abuso imposto ao consumidor sul-mato-grossense pela empresa de energia do Estado, com a autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). </P><P>Segundo o deputado, as reuniões visam mobilizar a comunidade para que ela se organize e lute por seus direitos enquanto consumidores. “Acreditamos que ações como esta estimulam o surgimento de uma organização das comunidades. Afinal, quando a comunidade se organiza, o consumidor é respeitado”, afirma. Além disso, ele espera que cada morador seja um multiplicador e leve o debate para seu local de trabalho, escola, casa ou igreja. </P><P>A primeira Plenária Popular da Energia reuniu mais de 150 pessoas num bairro de Campo Grande, no último dia 8. Na ocasião, a líder comunitária da vila Nasser, Terezinha Gonçalves, indignada com as ações da empresa de energia, relatou que o aumento provocou uma enxurrada de reclamações por parte dos moradores. “Afinal, decidiram aumentar sem perguntar à população se ela pode arcar, numa atitude ditatorial, em que ninguém respondeu por nós”, lamentou. </P><P>Terezinha contou também que os moradores constataram que a comunidade vila Nasser, com apenas 400 quadras, está com 257 postes de iluminação pública sem lâmpadas. Para o aposentado Lino Corrêa, 56 anos, morador do local, o aumento é um abuso e, por mais que a empresa esteja embasada em algum documento legal, está praticando uma atitude imoral. “Acredito que devemos promover movimentos para exercer nossos direitos de cidadãos, e as comunidades precisam se unir para protestar”, disse.</P>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.