Embaixador defende troca de tecnologia entre Brasil e África do Sul

29/05/2003 - 14:42 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p>Buscando apoio para fortalecer o intercâmbio comercial, cultural e tecnológico entre a África do Sul e o Brasil, o embaixador do país africano, Mbulelo Rakwena, esteve hoje de manhã, por volta das 9h30min, na Assembléia Legislativa. O representante diplomático foi recebido pelos deputados Jerson Domingos, do PTB,  e Sérgio Assis, do PSDB na sala da presidência.<o:p></o:p>O embaixador elogiou as belezas naturais do Estado e destacou a predisposições dos das duas nações em fortalecer as relações, incentivadas por “razões históricas”, enfatizando que “o Brasil é a maior nação negra fora do continente africano”. O diplomata, em seguida destacou que seu país tem muito a aprender com a democracia brasileira. “Uma das coisas que estamos vendo é o aumento da qualidade de vida de nosso povo com a democracia. Vamos aprender com os senhores. A democracia no Brasil é mais longa que a nossa”.   <o:p></o:p>O deputado Jerson Domingos disse que um exemplo de pessoa democrática é o governador José Orcírio Miranda dos Santos, “ele não é elitizado, tem um comportamento muito popular, não se omite e nem se distancia do povo. A democracia é isso, governar junto com o povo”. O parlamentar completou que o legislativo tem a função de ser intermediador entre o povo e o executivo, completando que “o mais importante dentro da democracia é o diálogo, bom senso”, com o legislativo agindo para o bem da sociedade.<o:p></o:p> <o:p></o:p>Tecnologia <o:p></o:p>Ao ouvir o deputado Sérgio Assis, que enfatizou o potencial tecnológico do Brasil, o embaixador ressaltou que as duas nações tem muitas potencialidades, só que os padrões comerciais foram inspirados de forma vertical (norte-sul) e que esse eixo deve ser a cooperação sul-sul. “Lula e o presidente sul-africano estão tomando iniciativas para existir maior intercâmbio, distribuindo tecnologias entre nós”, destacou Rakwena. <o:p></o:p>O embaixador relatou a experiência de seu país com os funcionários de uma empresa automobilística, na qual os empregados não compareciam nas segundas feiras. A alegação era de que os salários eram insuficientes para o sustento da família e para pagar o transporte. A solução foi a criação de um cartão aceito em veículos de transporte,  que garantia o transporte diário até o final do mês.<o:p></o:p> <o:p></o:p>

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