Situação do lixão de Campo Grande volta a ser discutida em Plenário

18/06/2003 - 16:07 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P>O deputado Pedro Teruel foi a tribuna, nesta quarta-feira, &nbsp;para tratar da situação do lixão em Campo Grande. "São mais de 400 pessoas que vivem de separar o lixo que são despejados pelos caminhões no aterro sanitário e que conseguem cerca de R$ 100 reais por semana com a venda dos produtos recicláveis. Venho aqui para manifestar o meu repúdio a indiferença da sociedade à centenas de pessoas que vivem do lixo," ressaltou Teruel.</P><P>O deputado descreveu emocionado a situação que ele observou durante sua visita ao aterro sanitário. "Logo que chegamos as crianças correram, temendo que fossem flagradas por nós e o aterro fosse fechado. Os caminhões chegam com o lixo e os catadores correm desesperados tentando aproveitar o maior número de materiais, antes que o lixo seja enterrado. Quem não tem força para disputar o lixo que acaba de chegar fica na parte de baixo, tentando obter materiais do lixo que já foi separado por parte dos&nbsp;catadores," contou o deputado.</P><P>O deputado Pedro Kemp, em aparte, parabenizou Teruel pelo tema tratado e destacou que&nbsp;Campo Grande&nbsp;tem recebido grandes obras, a cidade - na área central -&nbsp;se torna até um cartão postal, mas na periferia a situação é de abandono. "O lixão é uma vergonha, é preciso em, primeiro lugar, resolver a situação das famílias e, em segundo lugar, resolver o problema da destinação do lixo," sugeriu Kemp.</P><P>Teruel também abordou a questão da&nbsp;destinação do lixo hospitalar, pois atualmente este lixo é misturado aos demais resíduos sem nenhum tratamento especial.</P>
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