<P>A Assembléia Legislativa aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com seis emendas. A matéria tramitou na Casa em regime de urgência, sendo necessário a realização de duas reuniões extraordinárias da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, além do esforço dos deputados que integram a Comissão de Acompanhamento de Execução Orçamentária para que o projeto fosse votado nesta quinta-feira.</P><P>Duas emendas apresentadas pela deputada Simone Tebet foram rejeitadas. A deputada explicou que, dessa forma, caso o orçamento não seja votado até 31 de dezembro, ficará automaticamente aprovado da maneira que o Executivo apresentou ao Legislativo. Segundo a deputada, isso significa "dar um cheque em branco para o Governo". Simone Tebet explicou que o intuito de suas emendas era "não deixar livre o orçamento do próximo ano e permitir maior fiscalização do Poder Legislativo". </P><P>O líder do Governo na Assembléia, Ary Rigo, defendeu a rejeição dessas emendas, dizendo que esta é uma prática constante do Governo Federal e que certamente o orçamento será votado antes de 31 de dezembro. Já o deputado Arroyo disse que "essas emnendas são praticamente inócuas". "Tanto o projeto do Governo Federal como o do Municipal seguem a mesma forma, resguardando as diferenças de competência. Nunca, em 24 anos, aconteceu de encerrarmos um ano sem termos votado o orçamento".</P>
