Leishmaniose: falta de repasses pode agravar situação em Três Lagoas

30/06/2003 - 14:01 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

A notícia de que pessoas estão morrendo em Mato Grosso do Sul em razão da leishmaniose e que não houve repasse de verbas para o município de Três Lagoas, para combater a doença, está preocupando a deputada Simone Tebet, líder do PMDB na Assembléia Legislativa, que se reúne hoje, às 11horas, com o secretário de Estado de Saúde, João Paulo Barcellos Esteves, para tratar do assunto. “Foi firmado convênio entre a secretaria de Estado de Saúde e a prefeitura de Três Lagoas. Como faltam verbas para as duas últimas etapas do programa de prevenção, através de requerimento de informações, solicitei algumas explicações ao secretário e nos reuniremos daqui a pouco”, explica a deputada. Simone lembrou ainda que lembra que a falta de verbas provocou a demissão de 40 funcionários contratados para orientar a população a combater a leishmaniose, envolvidos no combate ao mosquito.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p> <o:p></o:p>“Estive no município e constatei verdadeiro caos na área da saúde pela falta desses recursos. O que mais me preocupa é o número de casos. Somente em 2003, foram 49 casos notificados, cinco confirmados e dois óbitos em Três Lagoas enquanto na Capital tivemos 27 notificações, 19 confirmações e três mortes ”, disse Simone.<o:p></o:p> <o:p></o:p>Em 2002, foram notificados 34 casos da doença em Campo Grande, com 24 confirmações e quatro óbitos. Em Três Lagoas, no mesmo período, houve 237 notificações, 140 casos confirmados e seis mortes. Dados divulgados há 10 dias pela assessoria de imprensa do governo apontavam 109 notificações em 17  municípios este ano.<o:p></o:p>

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