Recursos para combate da leishmaniose em Três Lagoas virão de Brasília

30/06/2003 - 16:11 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<FONT face=Arial size=2><P>Na próxima quarta-feira (02), o secretário de Estado de Saúde, João Paulo Esteves deve ir a Brasília em busca de verbas para o combate da leishmaniose no município de Três Lagoas. O compromisso foi assumido na manhã de hoje com a deputada estadual Simone Tebet.</P><P>"O secretário disse que o governo federal já está sensibilizando com a situação do município e não descartou a possibilidade de o repasse ser feito diretamente à prefeitura de Três Lagoas, para acelerar o processo", revelou a parlamentar após o encontro.<BR><BR>Simone esclareceu que o programa desenvolvido no município estava previsto para acontecer em quatro etapas, no entanto, apenas as duas primeiras foram executadas. </P><P>"Os novos recursos devem possibilitar o cumprimento das outras duas. O novo repasse deve atingir R$ 130 mil, possibilitando a contratação de 36 novos profissionais para atuarem naquela localidade nos próximos oito meses", disse ela, esclarecendo ainda que não houve corte em repasses anteriores: os valores é que não foram suficientes para a realização do programa em sua totalidade.</P><B><P>Números</B> – Segundo o setor de Vetores, da secretaria de Saúde do Estado,<B> </B>em 2002, foram notificados 34 casos da doença em Campo Grande, com 24 confirmações e quatro óbitos. Em Três Lagoas, no mesmo período, houve 237 notificações, 140 casos confirmados e seis mortes. Apenas este ano, houve 49 notificações, cinco confirmações e dois óbitos em Três Lagoas enquanto na Capital os números chegam a 27 notificações, 19 confirmações e três mortes.</P><B></B><P>A deputada lembra que a insuficiência de verbas provocou a demissão de 40 funcionários contratados para orientar a população a combater a leishmaniose, envolvidos no combate ao mosquito. "Estive no município e constatei verdadeiro caos na área da saúde pela falta desses recursos. Diante do quadro, solicitei a audiência com o secretário João Paulo", concluiu.</P></FONT>
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