Secretaria de Saúde aponta investimentos em audiência pública

29/09/2003 - 20:30 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P>&nbsp; Na audiência pública convocada pela Comissão de Saúde do Legislativo para a prestação de contas da Secretaria de Saúde do Estado foram cobradas algumas ações práticas do Secretário João Paulo Esteves. Na opinião do Presidente da Comissão de Saúde, Nelson Trad Filho (PMDB), “faltou objetividade na reunião, foram detalhadas ações e programas da secretaria de saúde , ao invés de se explicitar os recursos disponíveis e os gastos efetuados pelo setor”. </P><P>&nbsp; O deputado acredita que “a secretaria deveria se ater mais à questão numérica , e se está cumprindo a lei de responsabilidade fiscal, que estipula que o governo deve aplicar, até 2004, 12% da receita líquida em saúde”. Algumas questões também foram destacadas pelo Procurador da República, Alexandre Gavronski.</P><P>&nbsp; &nbsp;O Procurador pediu ao Secretário de Saúde, João Paulo Esteves, que fosse elaborado um relatório específico sobre os recursos repassados para os hospitais de Campo Grande, em particular a Maternidade Cãndido Mariano, “onde nasceram tantos campograndenses”, enfatizou Gavronski. Ele perguntou à João Paulo Esteves sobre a ativação dos setores de ortopedia e quimioterapia do Hospital Regional, e como são firmados os convênios entre as entidades e a secretaria de saúde.</P><P>&nbsp; &nbsp;O Secretário explicou que de janeiro a agosto deste ano o estado gastou “ cem milhões de reais com a saúde (que correspondem a 8,84% da receita líquida destinada ao setor), aplicados, principalmente, na compra de equipamentos, capacitação de pessoal e pagamento da folha de servidores”. A maior parte dos investimentos, de acordo com João Paulo, foi utilizada na aquisição de equipamentos, totalizando 30 milhões de reais. O gestor estadual de saúde reconheceu que a prioridade da verba disponível “é para a reforma e construção de hospitais”. Mas sinaliza que “ o grande desafio do próximo ano será a interiorização de especialistas, para diminuir a grande demanda de atendimento médico na&nbsp;Capital”.</P><P>&nbsp; &nbsp;Com as informações divulgadas na audiência pública, a Comissão de Saúde tem agora um prazo de dez dias para avaliar o relatório e apresentar, em plenário, conforme esclareceu Nelsinho Trad, o resultado da análise da prestação de contas efetuada pela secretaria estadual de saúde. </P>
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