Nelsinho denuncia redução dos recursos para a saúde pública

15/10/2003 - 15:35 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P>&nbsp; O Presidente da Comissão de Saúde do legislativo, Nelson Trad Filho (PMDB ), usou a tribuna, na sessão plenária desta quarta-feira, para denunciar “ a retirada de cerca de 10 % do teto financeiro da saúde para atender ao programa Fome Zero, do Governo Federal”. O deputado esteve em Brasília, na última sexta-feira, participando de uma oficina de trabalho sobre o SUS, promovida pelo Ministério da Saúde. </P><P>&nbsp; Nelsinho Trad informou que pretende acionar o Ministério Público Federal para “impedir este contrasenso e desrespeito ao sistema público de saúde do país”. Ele explicou que, com a redução de 10 % do orçamento da saúde, devem diminuir os recursos do SUS , “já defasados e deficitários”, segundo o parlamentar. A verba destinada atualmente ao sistema único de saúde é de 40 milhões de reais ao ano, representando 260 reais por pessoa/ao ano e 70 centavos por pessoa/ao dia, de acordo com os dados&nbsp;revelados pelo Presidente da Comissão de Saúde. </P><P>&nbsp; Vários parlamentares fizeram questão de apartear a fala de Nelsinho Trad para manifestar apoio à denúncia apresentada e discordância das ações do governo federal na área da saúde. Para a deputada Simone Tebet (PMDB), “que o governo arrume outra maneira, diminuindo, por exemplo, o número de ministérios, mas não retire recursos da saúde”. Os parlamentares pedetistas Loester Nunes e Onevan de Matos classificaram como “inadmissível e lamentável” a retirada de verbas da saúde para atender o programa Fome Zero. </P><P>&nbsp; A luta, a nível nacional, para impedir a diminuição da verba da saúde, deve reunir representantes de diversas entidades do setor em Brasília, no próximo dia 24. Nelsinho Trad disse que irá à Capital Federal “participar deste grande movimento para convencer o Governo Federal a voltar atrás nesta decisão”. Finalizou o pronunciamento enfatizando que gostaria de&nbsp;retornar à tribuna para anunciar “que o orçamento da saúde, ao invés de ser diminuído, será aumentado para atender ao projeto Fome Zero”. </P>
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