<P> O Plenarinho da Assembléia Legislativa lotou na abertura dos trabalhos do Comitê sulmatogrossense SOS SUS. Diversos representantes de entidades da saúde participaram da reunião agora à tarde. A mesa diretora dos debates foi composta pelos deputados mobilizadores do Comitê no estado : Geraldo Rezende (PPS) e Nelson Trad Filho (PMDB), além do Secretário de Saúde, João Paulo Esteves, e do deputado Loester Nunes (PDT). </P><P> Geraldo Rezende enfatizou a importância da revogação ao veto, do parágrafo único, do artigo 59, da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). O artigo exclui, como despesa em saúde, gastos com programas sociais como o Fome Zero, despesas com inativos (previdência) e saneamento.</P><P> Para o deputado federal “já estamos presenciando ações sociais embutidas na saúde”. Ele citou os casos do Rio de Janeiro “em que 489 milhões de reais foram subtraídos da saúde”, e Minas Gerais, “que teve saúde animal embutida no orçamento do setor”, alertou Geraldo Rezende. </P><P> “Devemos unir forças, porque daqui a pouco a verba do SUS vai servir para tudo, até mesmo para atender o que preconiza o serviço público de saúde”, ironizou Nelsinho Trad. O Presidente da Comissão de Saúde do legislativo estadual também ressaltou a necessidade da revogação ao veto do artigo 59 da LDO. </P><P> O Secretário Estadual de Saúde manifestou solidariedade ao movimento SOS SUS - : “ nos preocupa a apropriação de 3 bilhões e 570 mil reais do orçamento da saúde para o fundo de combate à pobreza”. De acordo com João Paulo a secretaria de saúde recebe 3 milhões de reais de recursos federais, “ mas precisamos de, no mínimo, 4 milhões de reais para atender os 66 municípios de Mato Grosso do Sul que estão sob a gestão estadual”.</P><P> O Gestor Estadual de Saúde não quis parecer alarmista, mas reconheceu que uma das conseqüências da redução da verba do setor “é a desativação de serviços de saúde, pela falta de recursos mínimos de custeio”.</P><P> Entre as ações do movimento SOS SUS está prevista uma reunião, em Brasília, para o próximo dia 28, com os Presidentes das Comissões Estaduais de Saúde das Assembléias Legislativas. A mobilização maior acontece no dia 5 de novembro, com um ato institucional na Capital Federal , e uma audiência com o <FONT face=Verdana size=1>Presidente</FONT> Lula. </P>