Deputada Simone Tebet quer evitar cortes de verba para BRs do Estado

30/10/2003 - 15:13 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

Informada sobre os novos cortes do governo federal, em relação as rodovias do Estado, a deputada Simone Tebet, líder do PMDB na Assembléia Legislativa, ocupou a tribuna, na sessão dessa quinta-feira, para mostrar sua indignação.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p> <o:p></o:p>“Confesso que quero compreender o que está acontecendo, mas não consegui entender o raciocínio do sr. Presidente da República. Afinal, o orçamento geral da União não deveria ser destinado aos estados para obras de infra-estrutura? Dessa forma? Retirando dinheiro dos estados e municípios? Quanto de verbas federais vieram este ano para Estado? Campo Grande recebeu R$ 173 mil apenas, enquanto o Acre, que é governado pelo PT, já recebeu 28 % do orçamento. Isso significa que quase 1/3 dos recursos federais desse país foram para um estado pequeno, sem desmerecer o Estado do Acre, mas prestigiando todos os estados da federação brasileira”, disse ela.<o:p></o:p> <o:p></o:p>A parlamentar apontou também os valores que deixaram de ser repassados para as rodovias sul-mato-grossenses. “Ao assumir o governo, o presidente Lula congelou R$ 14 bilhões do orçamento geral da União. Deste valor, passados dois meses, foram liberados R$ 1,4 bi, praticamente 1% do montante total. Estamos há 10 meses do governo Lula e vemos que o orçamento continua no papel. Ontem, o deputado federal Waldemir Moka fez pronunciamento tentando evitar corte de verbas federais para nossas rodovias, em especial para a BR 359 (ligando Coxim a Alcinópolis), que sofreu novo corte de R$ 8,5 milhões”. <o:p></o:p>Simone lembrou que Campo Grande recebeu este ano somente R$ 173 mil. “A população da capital, que também elegeu o presidente Lula merece, no mínimo, mais respeito. Temos que colocar as coisas em seus devidos lugares. Foram liberados R$ 44 milhões para as capitais do país e desse montante 50%, ou seja, R$ 22 milhões foram para capitais governadas pelo PT. Quero crer que isso seja uma coincidência, porque ainda confio no presidente Lula, porque o PMDB apóia certas medidas do governo federal, mas não posso deixar de me manifestar quando vejo meu estado prejudicado por iniciativas como esta”. <o:p></o:p>Mal maior – “A gravidade”, continua ela “é que já tivemos cortes em relação às estradas. Em julho/2003, foram cancelados R$ 2 bilhões da BR 158 (Três Lagoas/ Selvíria); a BR 359 (Coxim/ Alcinópolis) sofreu corte de R$ 3.790 millhões e agora  a BR 158, teve mais R$ 12 mi cancelados –  são quase R$ 20 mi cancelados só este ano.  Vamos começar a estada e deixar no meio do caminho, como fez FHC com a ponte Porto Alencastro, inaugurada pelo sr. presidente, já que faltavam apenas 4% ou 5% para concluir? “.<o:p></o:p> <o:p></o:p>“Não poderia deixar de manifestar minha indignação. Vamos somar forças com os que estão insurgindo contra as medidas no Congresso. Sei que os deputados federais e os senadores deste Estado tentarão impedir que mais recursos saiam de MS. Na última semana, o senado Delcídio esteve em minha cidade (Três Lagoas) e ao reunir-se com produtores rurais disse categoricamente que conseguiria a liberação de recursos para a BR 158. Muito obrigado ao senador por se preocupar com minha cidade, no entanto, ele foi desmentido pelo governo federal. Talvez falte diálogo, porque recentemente a bancada federal hipotecou solidariedade ao governador para que a estrada de Coxim/Alcinópolis saísse”. <o:p></o:p><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Ao concluir, ela lembrou: “Temos que lembrar que 70% do valor do orçamento geral da União destinado a este Estado, para este ano, foi contingenciado. Dos R$ 180 milhões que a bancada federal conseguiu para MS, R$ 150 mi não virão e agora novo corte nos R$ 30 mi restantes. Isso não podemos admitir, porque esta reforma tributária está violentando MS, que está extremamente prejudicado. Esta reforma tributária pode levar Mato Grosso do Sul se não tomarmos providências”.

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