Fechamento de escola será discutido na Comissão de Educação

12/11/2003 - 15:17 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

Depois de apresentarem moção de protesto contra o fechamento da Escola Estadual Álvaro Martins Coelho, os deputados que compõem as bancadas do PMDB e do PSDB pediram a retirada do documento.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p> <o:p></o:p>Questionada sobre o assunto, a líder peemedebista, deputada estadual Simone Tebet explicou que enquanto a questão estava sendo discutida em plenário, o secretário Hélio de Lima a contactou ao telefone, se mostrando preocupado com a questão e colocando-se à disposição, como líder do partido, entendeu que a moção tornava-se desnecessária.<o:p></o:p> <o:p></o:p>“Como a bancada do PMDB tem agido de forma ética e coerente, fazendo oposição responsável, transparente e clara ao aprovar projetos do governo que são bons e repudiar o que entende não ser bom para a população e, diante da predisposição do secretário em se reunir com a comissão de Educação desta Casa para discutir o fechamento do estabelecimento de ensino, ouvindo inclusive os pais desta escola, entendemos desnecessária a referida moção”.<o:p></o:p> <o:p></o:p>A parlamentar fez questão de frisar que a moção não foi contra o secretário em contra o professor Hélio de Lima, por quem tem o maior apreço, mas contra fechamento da escola. “Isto é democracia: a liberdade de expressar o pensamento sem manifestações coercitivas em relação a este mesmo pensamento. Retirada a moção pelas duas bancadas, aguardamos que o secretário tenha a sensibilidade de conduzir, da melhor forma possível, esta questão”, completa.<o:p></o:p> <o:p></o:p>Amplitude – A deputada, que também é educadora, acredita que a discussão a ser realizada com a sociedade deve ser ampla. “Já me perguntaram: a escola não tem poucos alunos? Não seria melhor se se acomodasse os alunos nas escolas próximas? Para mim, a discussão deve ser mais ampla. O que tem acontecido na educação? Qual o enfoque na Educação de MS hoje: no início do ano, faltam carteiras. Depois, vemos o fechamento de sete escolas. Ficamos discutindo planos e mais planos que não se consegue efetivar. E ainda temos a constatação de que mais de 60% dos estudantes que chegam até a 4ª série do ensino fundamental não sabe ler nem escrever – a própria secretaria estadual de Educação confirma isso”, conta ela.<o:p></o:p> <o:p></o:p>Para concluir, Simone critica a utilização da tribuna para discutir fechamento de escola. “Na verdade, teríamos que discutir a qualidade de ensino em MS. Fico pensando nesses pais, de escolas públicas estaduais, que se privam do convívio dos filhos e, no final, o que se vê é o ensino de péssima qualidade. Deveríamos discutir o Plano de Cargos e Carreira dos professores, que precisam de mais condições de trabalho. Dar cursos de especialização aos docentes, sem que os mesmos tenham que pagar por isso mensalmente, já que a população paga seus impostos. Tenho certeza que a população gostaria de ver grande parte dos impostos serem direcionados para educação de qualidade de seus filhos”.<o:p></o:p>

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