Nelsinho alerta sobre prejuízos ambientais com instalação de usinas de álcool no estado

03/12/2003 - 15:58 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P>&nbsp; Nelsinho Trad (PMDB) ocupou a tribuna, na sessão plenária desta quarta-feira, para manifestar preocupação com o projeto que tramita na Assembléia sobre a instalação de empreendimentos agroindustriais, que permite a construção de usinas de álcool na área correpondente aos cursos d´água de influência direta na bacia pantaneira. O deputado disse que apóia a luta de ambientalistas, em especial do Fórum Permanente de Defesa do Pantanal, que denunciam os efeitos poluidores de usinas de álcool ao meio-ambiente pantaneiro. </P><P>&nbsp; Segundo Astúrio dos Santos, integrante do Fórum de Defesa do Pantanal, “uma usina de álcool produz dez vezes mais vinhoto do que álcool, um produto altamente perigoso, que absorve todo o oxigênio da água, matando por asfixia toda a vida aquática”. O ambientalista explica ainda que “além do vinhoto, uma usina lança no solo uma grande quantidade de outros poluentes : água de lavagem de cana, que é cáustica, detergentes e anticorrosivos usados na manutenção dos equipamentos”.</P><P>&nbsp; &nbsp;O parlamentar do PMDB aproveitou a oportunidade para fazer um alerta sobre a situação em que se encontram os municípios impactados pela Usina em&nbsp;Porto Primavera. Nelsinho Trad afirmou que “as prefeituras afetadas aguardam uma indenização da CESP (Companhia Energética de São Paulo), mas a quantia oferecida pela empresa está aquém do esperado”. De acordo com o deputado “ o governo de Mato Grosso do Sul deve receber apenas dois milhões de reais dos 27 milhões devidos pela Cesp, é por isso que precisamos preservar os interesses do estado, e não podemos ficar na condição de credor que recebe migalhas”. </P><P>&nbsp; A fala de Nelsinho recebeu o apoio dos deputados Waldir Neves (PSDB) e Simone Tebet (PMDB) Eles destacaram as conseqüências sociais&nbsp;verificadas&nbsp;<FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=1>nas</FONT> comunidades, pescadores e populações ribeirinhas atingidas pelo alagamento de cerca de 200 mil hectares para a construção da Usina em&nbsp;Porto Primavera. </P>
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