Semy explica erro da Sanesul que gerou “polêmica do conselho”

01/04/2004 - 19:11 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">Aproximadamente 150 pessoas lotaram o plenário da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, na sessão deste 1º de abril, em apoio ao deputado estadual Semy Ferraz (PT), que vem sendo acusado de exercer cargo de conselheiro da Sanesul (Empresa de Saneamento de MS). Estiveram presentes entidades como o Cedampo (Centro de Documentação e Apoio aos Movimentos Populares) e o MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia). O deputado aproveitou o grande expediente para esclarecer oficialmente que não foi conselheiro da empresa, e apenas participou do início de uma reunião do Conselho, no dia 10 de março, sem ser nomeado pelo governador Zeca do PT.</P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">Conforme o deputado, um erro na publicação do balanço de 2003 no Diário Oficial do Estado, na qual constava seu nome, foi responsável pela polêmica, sendo que na própria reunião do dia 10, ele já havia entendido que não poderia fazer parte do Conselho. “Fui convidado para a função e aceitei, mas sem nenhuma remuneração, sendo que minha intenção foi apenas contribuir com a empresa na qual tenho grande história profissional”, destacou Semy, continuando: “Fui servidor de 1986 a 1990, exercendo cargos de gerente regional e assessor da diretoria, sendo demitido por ser líder sindical. Em seguida, ganhei na Justiça uma indenização ao comprovar que a demissão fora ilegal. Em 1999, retornei como presidente a convite do governador”.</P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">O deputado frisou que não participou de nenhuma atividade e não interferiu em nenhum processo da Sanesul no período em questão, e que a reunião da qual participou não foi nada mais foi do que uma contribuição como técnico na área de saneamento. “Entendo do tema e posso, a qualquer momento, ser convidado para discuti-lo, assim como venho discutindo a situação do saneamento em Campo Grande e da empresa Águas Guariroba”, completou. Ele afirmou estar tranqüilo sobre a polêmica, certo de que não feriu nenhum princípio legal ou ético, e que a Casa tem o direito de fazer um grande debate sobre a questão. “Não abro mão do zelo pelo nome desta Casa, e pelo poder que ela representa”, disse.</P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt">Semy chamou a atenção também para outros episódios de “tentativa de intimidação” do Poder Legislativo Estadual, como as ameaças de cassação dos deputados Ari Artuzi (PDT) e Waldir Neves (PSDB), e disse que a Casa não pode ficar a reboque de intrigas políticas externas. “Com certeza, temos assuntos mais importantes para discutir, como a demarcação das terras indígenas, a agricultura familiar e a dívida do Estado, por exemplo. Por isso, precisamos nos mobilizar em busca do desenvolvimento do Estado”, advertiu. Ele esclareceu ainda que, em momento algum, declarou ter recebido chantagem de partido ou parlamentar e que, se isso acontecer, a Assembléia e a imprensa terão acesso imediato às provas.</SPAN></P>
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