<P> Algumas decisões foram tomadas, na reunião desta manhã da Comissão de Saúde do legislativo, frente às denúncias formuladas pelo Conselho Estadual de Saúde. As acusações envolvem a empresa de consultoria Pro Salute, contratada pela Secretaria Estadual de Saúde, para realizar um curso, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública – Fundação Oswaldo Cruz, de aperfeiçoamento em administração hospitalar.</P><P> Segundo o Presidente da Comissão de Saúde, Nelsinho Trad, o dossiê com as denúncias revela diversas irregularidades na organização do curso, "que apontam para o favorecimento da Pro Salute”. Entre as irregularidades destacadas pelo deputado estão : a dispensa de licitação para contratar a empresa de consultoria, a inscrição de pessoas sem vinculação com a administração hospitalar, e a necessidade da empresa Pro Salute intermediar a realização do curso, que foi dado pela Fundação Oswaldo Cruz. </P><P> Outra questão assinalada por Nelsinho é a falta de economia nos gastos públicos com a escolha da instituição que ministrou o curso. “Num contato extra-oficial descobrimos que o aperfeiçoamento em administração hospitalar poderia ser dado pela Escola Estadual de Saúde Pública, sem ônus para o erário público”, esclarece o parlamentar.</P><P> A Comissão de Saúde vai dar um prazo de quinze dias para que o Secretário Estadual de Saúde, João Paulo Esteves, responda a todos estes questionamentos. A próxima reunião do órgão, para analisar as justificativas do Secretário, está marcada para o dia 27 de abril. “Conforme as explicações apresentadas convocaremos ou não João Paulo Esteves para prestar maiores esclarecimentos à Assembléia”, concluiu Nelsinho Trad. </P>
