Leite produzido no Estado vai ser incluído na merenda escolar do município

15/04/2004 - 18:54 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p>O deputado Paulo Corrêa (PL), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário, em reunião com o prefeito de Campo Grande, André Puccinelli, PMDB, na manhã de hoje, discutiu a possibilidade da inclusão do leite “barriga mole” na merenda escolar municipal. Atualmente a verba repassada pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC é destinada à aquisição de leite em pó (produto não produzido em Mato Grosso do Sul). A intenção do deputado - que engajou na ‘luta’ em prol da conscientização de todos no consumo do leite, e mais ainda, no incentivo a produção local, durante o período da CPI do leite – 2001/2002 - foi bem aceita pelo prefeito. “O menor tempo possível é o que esperamos para colocar a idéia em prática e em relação à quantidade a ser adquirida, a maior possível” afirma o prefeito André Puccinelli, em relação a restrições feitas pelo MEC na aquisição do produto. “ Em função da destinação já imposta pelo Ministério da Educação, que não permite a substituição do leite em pó para crianças menores de dois anos, vamos estudar a inclusão para os alunos do ensino fundamental”, conclui.</p>
<p>Paulo Corrêa comemora os resultados. Segundo o deputado em Campo Grande existem aproximadamente 800 produtores de leite ‘vendedores de canequinha’ e destes 400 estão em condições sanitárias de fornecer o leite, que será deixado in natura na Comleite, cooperativa, onde será pasteurizado e ensacado para posteriormente ser entregue nas escolas.</p>
<p>“Todos os vendedores têm o seu trajeto de entrega, e, em sua maioria eles passam por escolas. No entanto, a entrega não vai causar grandes modificações, além de que toda a rede municipal de ensino em Campo Grande tem refrigerador. Colocando isso em prática teremos um novo tipo de consumidor no Estado”, afirma o deputado Paulo Corrêa, enfocando a importância do incentivo à produção local. </p>
<p>“ Estaremos gerando emprego, renda e alimentação em um círculo que beneficiará a nós mesmos. Temos de começar para poder continuar”, afirma o parlamentar, referindo-se ao programa como uma idéia inicial. “Esse é apenas um embrião. Acreditamos que começando por Campo Grande, capital do Estado, logo conseguiremos levar para todo o interior. Embora sabemos que as crianças abaixo do ensino fundamental não serão incluídas, vamos tentar encampar a idéia em toda a rede municipal e conseqüentemente, ampliar o consumo e a produção da bacia leiteira”, conclui Paulo Corrêa. </p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.