<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2>“A intenção de incinerar lixo representa uma comprovada agressão ao meio ambiente, um grande risco à saúde humana e sua sustentação técnico-científica é questionável”, afirmou o deputado estadual Semy Ferraz (PT). Durante discussão do assunto na sessão deste 22 de abril, na Assembléia Legislativa, ele disse ser contrário à concessão da coleta de lixo em Campo Grande a uma empresa privada, e à construção de uma usina incineradora dos resíduos sólidos. “Em primeiro lugar, temos estudos que mostram que os efeitos da incineração são nocivos ao meio ambiente e à saúde humana, devido à liberação de dioxinas e das cinzas. Em segundo, a geração de energia elétrica a partir do lixo é inviável economicamente”, continuou.</FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2>Além desses aspectos, lembrou o deputado, a prefeitura de Campo Grande está oferecendo uma concessão de mais de 20 anos à empresa que vencer a licitação, podendo ser prorrogada por outros mais de 20 anos. Conforme ele, o prefeito André Puccinelli alega que não se trata de privatização da coleta, mas de qualquer forma trata-se da concessão de um serviço público a um operador privado por mais de quatro décadas, o que significa a mesma coisa. “Precisamos esclarecer o que há por trás disso, pois temos uma série de dúvidas. Primeiro, por que fazer um contrato de tanto tempo? Segundo, por que investir tanto para gerar energia inviável?”, questionou.</FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Semy também destacou o prejuízo econômico da concessão e da incineração do lixo às inúmeras famílias que sobrevivem da coleta de materiais recicláveis. “Isso seria uma injusta transferência de renda de pessoas pobres para uma única multinacional, uma distribuição de renda às avessas”, ressalta. O deputado lembrou ainda que a discussão sobre o assunto, já prevista para acontecer na Assembléia no dia</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"> </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">4 de maio, precisa </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">contemplar técnicos da área, engenheiros químicos e ambientais, profissionais do Ibama e da Secretaria de Meio Ambiente, analisando tecnicamente a solução proposta.</SPAN></P>
