<P>A Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa esteve reunida na manhã de hoje, na sala da presidência, para discutir o relatório do deputado Doutor Loester, do PDT, sobre a denúncia de superfaturamento em curso de administraçaõ hospitalar oferecido pela entidade Pró Salute, com recursos do Governo do Estado, e também sobre a participação de um motorista da Secretaria de Estado de Saúde no curso. Participaram da reunião os deputados Nelsinho Trad, do PMDB, presidente da Comissão; Paulo Correa, do PL, e o Doutor Loester Nunes. </P><P>"Chegamos a conclusão de que não houve nada de irregular", afirmou o relator após entregar o documento ao presidente da Comissão, completando que o relatório foi entregue "assinado por quatro membros da Comissão de Saúde".</P><P>"Dois fatores mais importantes que nos chamou a atenção na denúncia feita à Comissão pelo Conselho Estadual de Saúde. O superfaturamento, a afirmação era de que o curso poderia ter sido feito em Campo Grande por menor preço. O outro, de que um motorista teria feito o curso. Quem fez o curso foi um profissional liberal, ele é economista, ele é funcionário da Secretaria de Saúde nível II. Não é motorista. Ele estava habilitado para o curso. Como ele viajava muito com o secretário de saúde deve ter dado a impressão de que era motorista do secretário", disse Doutor Loester, completando que em em relação ao superfaturamento "a resposta da Escola de Saúde de Campo Grande é de que o curso não poderia ser feito por aqui. Pelo preço, poderia ser até mais caro. O curso foi feito dentro das normas. Não houve superfaturamento", disse Loester.</P><P>O deputado Paulo Corrêa, que integra a comissão, disse que "a nossa comissão teve a ética de levantar todo os dados e ouvir os dois lados", completando que a pessoa denunciada como motorista "ocupa cargo em comissão. Ele é administrador de empresa formado pela universidade do município de Nova Andradina". O parlamentar disse que "se chegou a conclusão é de que efetivamente foi um preço muito em conta, até porque veio pessoal de outro estado da federação para ministrar curso aqui. Entendo que está tudo dentro da normalidade", enfatizou Corrêa. </P><P>O relatório foi assinado pelos deputados Ary Rigo, do PDT, Raul Freixes, do PTB, Paulo Corrêa, do PL, e Doutor Loester, do PDT. </P>