Integração do Mercosul é tema de debate no Interlegis

25/11/2004 - 18:36 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

O deputado federal Júlio Redecker (PSDB-RS), membro da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul no Congresso, participou quinta-feira (25/11) da solenidade de abertura do seminário “Integração Regional: Convergências Institucionais e Econômicas”, que continua sexta-feira 26. O evento ocorre na sede do Interlegis, em Brasília, e está sendo transmitido por videoconferência às Assembléias Legislativas.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p> <o:p></o:p>Redecker disse que a integração do Mercosul deve ocorrer de forma mais efetiva, sugerindo, inclusive, a criação de uma moeda única.“Na União Européia já existe o euro, estamos trabalhando para que o Mercosul possua, também, uma moeda, o peso-real”, ressaltou.<o:p></o:p> <o:p></o:p>Para exemplificar a necessidade dessa mudança monetária, o deputado, citou como são feitas as negociações nos países que compõem o Mercosul. “É um absurdo comprar algo nos países membros e ter que converter para o dólar. O tratamento entre Brasil e Argentina, por exemplo, deve ser o mesmo que entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina”.<o:p></o:p> <o:p></o:p>A Alca, segundo Redecker, é um tratado meramente comercial, e não compreende uma integração efetiva como a da União Européia. “A Alça trata-se apenas de negociações comerciais não se trata de integração verdadeira, física, entre os povos, como verificado na Europa”, frisou.<o:p></o:p> <o:p></o:p>O deputado gaúcho falou também da história comum entre os países do bloco, visto que todos tiveram a colonização ibérica, o que resultou, na diferença apenas no sotaque.<o:p></o:p> <o:p></o:p>Ele disse ainda das virtudes do Mercosul, na área turística, e da necessidade de se ampliar os países integrantes do bloco. “É mais fácil negociar em conjunto, pois não se expõe individualmente. Somos países democráticos, com possibilidades maravilhosas na indústria do turismo. Por isso, acredito nessa integração, os nossos braços querem abraçar a América Latina e o Caribe”, finalizou.<o:p></o:p><o:p> </o:p>Logo após a intervenção do deputado Redecker, foi iniciado o debate sobre o tema “Os blocos regionais e a organização e mundial do comércio”, com o professor Pedro Infante. Ao longo do dia outras três palestras compuseram o seminário: “A participação do Brasil no mecanismo de solução de controvérsias da OMC”, com o ministro Roberto Azevedo (Itamaraty); “Órgão supranacionais e internalização de normas nos blocos regionais”, com o dr. Jorge Fontoura; e “Análise política da integração”, com o dr. Vladimir Braço Clolly.<o:p></o:p> <o:p></o:p>O seminário “Integração Regional: Convergências Institucionais e Econômicas” é promovido pela Representação Brasileira na Comissão Parlamentar Conjunta no Mercosul e pela Casa Civil, da Presidência da República, com o apoio da Escola de Administração Fazendária (Esaf) e da Delegação da Comissão Européia no Brasil.<o:p></o:p> <o:p></o:p>Por Vítor Corrêa<o:p></o:p>Edição: Marcelo Rebelo<o:p></o:p><o:p> </o:p>

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