Semy: Parlamentares querem interferir mais na política internacional

02/02/2005 - 19:37 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Parlamentares de esquerda de todo o mundo, reunidos em Porto Alegre nos dias 29 e 30 de janeiro, no Fórum Parlamentar Mundial, evento simultâneo ao 5º Fórum Social Mundial, decidiram criar uma agenda de atuação para interferir mais nos rumos política internacional. Cerca de 180 participantes de Europa, América Latina, América do Norte, Ásia e África, que compõem a Rede Parlamentar Internacional, criada em 2001, debateram assuntos como a luta pela paz mundial e a aproximação dos parlamentos com os movimentos sociais. Eles se comprometeram a participar das próximas reuniões da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Hong Kong, do G8 na Escócia e da "Conferência do Milênio + 5".</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2><BR>A intenção dos parlamentares, conforme o deputado estadual Semy Ferraz (PT), que participou do evento, é provocar maiores intervenções em nome da paz, dos direitos humanos e, sobretudo, do “homem no centro do desenvolvimento”. Dessa forma, o fórum também deliberou por integrar a Rede Parlamentar nas campanhas da Chamada Global de Ação Contra a Pobreza, organizar uma delegação para a Colômbia, provavelmente para abril de 2005, para apoiar o diálogo por uma solução política para a paz naquele país. Também foi definido como objetivo organizar e credenciar junto às autoridades da Palestina uma Comissão Observadora da rede para as eleições parlamentares em 17 de julho de 2005.<BR><BR>O encontro resultou na aprovação da Declaração Final do 5º FPM, contendo a proposta de uma agenda comum de parlamentares e movimentos sociais contra o neoliberalismo, e a condenação à política belicista norte-americana de ingerência sobre os países e ao unilateralismo na política internacional. Nesse sentido, um dos pontos foi a bandeira de reforma do papel da Organização das Nações Unidas. Para o deputado Semy, a agenda de atividades e a disposição dos parlamentares em atuar conjunta e globalmente pelos objetivos traçados podem realmente fazer os resultados saírem do campo teórico. “São esforços significativos em nome da democracia participativa e da garantia dos direitos sociais globais”, afirmou.</FONT></P>
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