Valdenir Machado diz que MP-232 é abusiva aos cidadãos

11/03/2005 - 14:36 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P>Valdenir Machado&nbsp;diz que MP-232&nbsp;é abusiva aos cidadãos. </P><P>O deputado estadual Valdenir Machado (PTB), disse esta semana que o adiamento da Medida Provisória 232 - que entraria em vigor na data de 01 de março - por mais 60 dias, é uma ótima oportunidade para que todos os setores se organizem para lutar contra a mesma.</P><P>&nbsp;“O povo não agüenta mais tantos impostos e taxas e o governo atual parece que sente uma necessidade incontrolável de cobrar mais, arrecadar mais e em conseqüência disto deixa o povo brasileiro cada vez mais pobre e por que não dizer cada vez mais revoltados com tanta sede de arrecadação”, disse Valdenir. </P><P>O presente de grego que o Presidente Lula deu aos produtores rurais no último dia do ano passado, deixou a classe produtora perplexa e revoltada por ter que efetuar a retenção de 1,5% a titulo de Imposto de Renda aos fornecedores de insumos. A Medida Provisória 232 vai representar ainda um acréscimo de até 35,42% no Imposto de Renda e na contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) recolhidos pelas prestadoras de serviços optantes pelo lucro presumido em 2006. Mas é óbvio que quem vai pagar a conta é o consumidor final, que segundo estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), poderá representar um acréscimo de até 3,5% nos valores das mercadorias. </P><P>As novas regras que aumentam a carga tributária do setor de serviços e criam novas retenções de tributos atingem diretamente 500 mil empresas, que renderá aos cofres públicos cerca de R$ 2 bilhões a mais por ano. Somente com majoração da CSLL, A União vai embolsar, R$ 500 milhões a mais já em 2005, e o que é pior, essa arrecadação não será dividida com os estados e os municípios. </P><P>“O governo federal precisa urgentemente, começar a administrar sem sacrificar o povo brasileiro, que já paga muito pelo pouco que recebe e não agüenta mais pagar o ônus por tanta ingerência”, concluiu Valdenir. </P>
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