Orro reitera pedido de Farinheira ao Governo, para o povo Terena das aldeias de Miranda-MS

16/03/2005 - 16:28 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P>O deputado Roberto Orro (PDT), 1º Vice-presidente da AL/MS, motivado pelo apelo da comunidade indígena Terena, que há anos luta por esse objetivo de vida e de trabalho, teve aprovada nessa quarta-feira, 16 de março de 2005, a indicação dirigida ao governador José Orcírio Miranda dos Santos, ao Secretário de Estado de Desenvolvimento Agrário e ao diretor-presidente do IDATERRA, reiterando solicitação de instalação de um equipamento completo para produção de farinha e fécula de mandioca para atender as Aldeias Cachoeirinha, Argola, Campão, Babaçu, Morrinho e Lagoinha, no município de Miranda-MS. </P><P>Responsáveis por mais de 600 hectares cultivados com a monocultura da mandioca, os índios Terena de Miranda vem lutando há muito tempo, pela implantação desse equipamento para beneficiar a produção das aldeias. Tendo como interlocutor o deputado Roberto Orro, eles reivindicam a concretização dessa benfeitoria já proposta pelo parlamentar em 30 de outubro de 2003, sob o nº 2727/03, destacando a importância da cultura da mandioca para a população indígena da região. </P><P>Segundo Orro, “a implantação de uma unidade para beneficiar a produção de mandioca nas Aldeias, além de agregar valores à produção local, representa ainda a possibilidade de resgatar uma dívida social com os índios que por anos estiveram à margem do contexto agro-industrial, uma vez que a mandioca sempre foi considerada cultura de pobre, sem se levar em consideração seu importante papel na segurança alimentar das populações de baixa renda”. </P><P>Ao reiterar a proposição de sua autoria, em 2003, Orro ressalta a importância dessa cultura para os índios e para a economia do Estado. “Em todo Mato Grosso do Sul são mais de 50 mil hectares cultivados, com uma produtividade que alcança 19 toneladas por hectare, a terceira maior do país. Com os mais de 600 hectares cultivados, os índios tem a possibilidade de se tornarem auto-sustentáveis, pois a produção da sua região não é inferior da produtividade de outras regiões do Estado”. </P>Jorn. Maria Helena Brancher – DRT/RS: 4.062 </P>
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