Dagoberto discute implantação de usinas com bancada do PT

16/03/2005 - 17:12 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

O secretário estadual de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, esteve na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul onde se reuniu com os deputados para discutir uma nova legislação sobre a implantação de usinas de álcool.

<p>Durante reunião com a bancada do Partido dos Trabalhadores, o secretário apresentou as vantagens da implantação de empresas do setor sucroalcooleiro na região do Pantanal, ressaltando que o objetivo do governo é discutir a atualização do projeto. "Não queremos criar uma nova legislação para facilitar às empresas, mas atualizar os critérios de instalação a partir de estudos de técnicos e engenheiros ambientais e com a utilização de tecnologia atual, sem danos sobre o meio ambiente", afirmou Dagoberto Nogueira.

<p>O secretário explicou que muitas manifestações contrárias ao projeto do governo estão acontecendo em virtude da falta de conhecimento sobre o assunto. "Muitas declarações estão aparecendo na mídia, mas sem o conhecimento da causa. Hoje temos tecnologia suficiente para não prejudicar o meio ambiente, diferente da situação há dez anos, quando diversas agressões ao meio-ambiente foram cometidas. Queremos mudar a imagem que as pessoas têm das antigas indústrias de álcool",diz Dagoberto Nogueira.

<p>Os deputados Pedro Teruel (líder da bancada), Pedro Kemp (líder do governo) e Semy Ferraz definiram que vão discutir a proposta do governo para viabilizar a elaboração de projeto de Lei que modifique a Lei Estadual nº 328, de 25 de fevereiro de 1982, que dispõe sobre a Proteção de pantanal Sul-mato-grossense e proíbe a instalação de usinas em aproximadamente 30 municípios. A proposta do Governo estadual é liberar a implantação em pelo menos metade.
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Dagoberto Nogueira afirmou que já existem 26 empresas de usina de álcool interessadas em investir R$ 3,6 bilhões na região. Secretário ainda disse que encontrou o apoio das bancadas do PSDB e do PMDB para elaboração e tramitação de projeto. "Não queremos levar para a Assembléia uma legislação pronta. Queremos trabalhar em parceria e discutir todos os aspectos do projeto. Tudo isso, sem causar desastres ecológicos ", concluiu o secretário.
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