Deputada Bela Barros vê "absurdos" na aplicação de recursos

A relatora da CPI inquiriu o médico Franklin Sayão sobre a aplicação dos recursos federais resultantes de convênio que repassou mais de 7 milhões para a Funasa desenvolver ações de saúde no estado e classificou como "absurdo", dentre outros detalhes do convênio, o fato de destinar apenas 70 mil reais para compra de remédios e mais de 600 mil reais ao pagamento de oficinas mecânicas, para manutenção das viaturas do órgão. Informada de que a Funasa possui 16 viaturas, a deputada lembrou que apenas uma está a serviço das aldeias de Dourados. "A presença ostensiva de viaturas só está acontecendo agora, após a instalação da CPI", observou ela. Bela solicitou relação completa dos gastos pagos com recursos do convênio e lembrou que enquanto o governo do estado tem apenas 15 milhões para atender a toda a população do estado através do SUS, a Funasa dispõe de 7 milhões para atender apenas as aldeias indígenas. "Mesmo assim, não consegue cumprir sua missão", lamentou a parlamentar.