Secretários e deputados vão discutir a possiblidade de convocação de candidatos

O secretário estadual de Gestão Pública, Ronaldo Franco e os deputados Ary Rigo (PDT), Pedro Kemp (PT), Bela Barros (PDT), Sérgio Assis (Sem Partido), Semy Ferraz (PT) e Paulo Corrêa (PL) se reuniram nesta quinta-feira com candidatos do concurso de agente da Polícia Civil, realizado em 2001. Eles reivindicam a convocação pelo governador.

<p>O prazo de nomeação termina neste ano e a preocupação dos 143 candidatos não convocados é que o concurso expire e muitos não consigam disputar uma vaga, pois este foi o último concurso que exigiu nível médio de ensino para o cargo.
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Ronaldo Franco explicou que o edital do concurso previa 100 vagas. O governo convocou para a segunda fase os primeiros mil candidatos. Foram nomeados 502 agentes. Com o concurso ainda em validade, o governo convocou os candidatos entre a 1001ª e 2001ª posição na classificação geral para realizar uma nova segunda fase. Deste número somente 376 estavam aptos para a terceira fase. Após a academia 221 foram nomeados pelo governo e 12 conseguiram posse através de ordem judicial. Já os 143 restantes procuraram a Assembléia para discutir a possibilidade de nomeação.

<p>"As cem vagas previstas pelo edital já foram preenchidas. Mas como houve a necessidade de mais pessoas para o quadro, o governo chamou mais gente para uma nova fase. Isso não quer dizer que todos que foram aprovados seriam nomeados", diz Franco.

<p>O secretário ainda conta que os 143 candidatos só não foram convocados por falta de orçamento. "O horizonte do governo é não extrapolar o limite financeiro. Nós não podemos chamar novos agentes sem que haja o planejamento sobre o pagamento dos funcionários", constata Franco.

<p>Uma nova reunião foi convocada para 20 de abril, às 14 horas, na Secretaria de Gestão Pública para discutir com o Secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Braga, a possibilidade de nomeação de 143 novos agentes.