Para Humberto Teixeira a Constituição é a grande responsável pela crise na saúde

15/04/2005 - 14:12 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p>O deputado estadual Humberto Teixeira (PDT) declarou durante a sessão ordinária da Assembléia Legislativa de ontem que o maior problema que leva à crise da saúde é a Constituição Brasileira. Para o parlamentar, é necessário que seja feito um estudo profundo e até mesmo alterações na Constituição para que apenas os menos favorecidos sejam beneficiados com saúde gratuita.<p>
<p>Em aparte ao pronunciamento do deputado Waldir Neves que criticava a atitude do governo do Estado que suspendeu o convênio com a Santa Casa de Campo Grande, Humberto Teixeira afirmou que este é um assunto muito sério e que precisa de solução imediata. “Em minha opinião a crise na saúde não é decorrente de questão partidária. É um problema nacional. A população brasileira convive com doenças graves como o câncer, a Aids, doenças sexualmente transmissíveis, mas a pior delas é a nossa Constituição que dá saúde e educação de graça para quem tem condições de pagar”, relatou o parlamentar.<p>
<p>O deputado exemplificou que os estacionamentos de universidades públicas estão tomados de veículos importados comprovando que lá estudam pessoas com alto poder aquisitivo, enquanto que muitos estudantes, cuja família não tem renda suficiente para pagar uma faculdade, se desdobram em seus trabalhos para conseguir arcar com as mensalidades das instituições particulares, isso quando conseguem pagar. “A população brasileira precisa se indignar com essa situação”, complementou.<p>
<p>“Não defendo o PT, mas não foi ele o responsável pela criação da CPMF, cuja finalidade é melhorar a saúde”, acrescentou Humberto Teixeira, que comentou sobre a atitude do governo do Estado estar embasada legalmente. “Já fui prefeito de Dourados e sei que em todos os lugares, se o município não colaborar, o hospital fecha”, declarou o deputado.<p>
<p>A suspensão da verba repassada à Santa Casa pelo governo do Estado foi anunciada na quarta-feira, após a Justiça ter proibido a utilização das contas correntes e do CNPJ da instituição pela Junta Interventora que está a frente do hospital há quase três meses.<p>
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