Aterro sanitário é a grande oportunidade para obter crédito de carbono

18/04/2005 - 14:05 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Transformar lixão em aterro sanitário é a grande oportunidade de se adquirir crédito de carbono. Essa é a opinião do presidente da Maxambiental, Flávio Brando, e do diretor da Eco Security, Paulo Braga, que participam da audiência pública sobre "Sequestro de Carbono" na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O evento é presidido pelo deputado estadual Paulo Corrêa (PL).</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>De acordo com Braga, o inventário nacional mostra que 84% das 805 mil toneladas de metano lançadas na atmosfera são provenientes dos lixões. O metano (CH4) é 21 vezes mais aquecedor no efeito estufa do que o gás carbono (CO2). O destino do lixo é o principal problema ambiental das prefeituras e a maior fonte para a aquisição dos créditos de carbono.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O projeto pioneiro no mundo surgiu em Nova Iguaçu (RJ), com a comercialização de 2,7 milhões de toneladas de carbono até 2012, segundo Braga. O valor pago pela tonelada de carbono era 3,5 euros em 2002 e atualmente está em torno de 7 euros por tonelada. "O lixo é o mais interessante", afirmou Braga.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>CAMPO GRANDE - A Capital de MS vem tentando substituir o atual lixão por um aterro sanitário. A expectativa é de que as 530 toneladas de resíduos sólidos coletadas diariamente produzam de 1,5 milhão a 2 milhões de créditos de carbono até 2015. A expectativa é que a receita para o município fique em torno de R$ 36 milhões no período, valor considerado suficiente para a construção de um aterro dentro das exigências ambientais. </FONT></P>
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