Para Kemp problema indígena é confinamento e falta de terras

19/04/2005 - 15:02 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O vice-presidente da CPI da Desnutrição Indígena, Pedro Kemp (PT), ocupou a tribuna para falar sobre o Dia do Índio, comemorado hoje. Mato Grosso do Sul conta com a segunda maior população indígena do País, com 56 mil pessoas. Ele defendeu a aprovação do Esatuto das Sociedades Indígenas, que tramita há 14 anos no Congresso Nacional.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Segundo Kemp, a nova lei deve ser aprovada porque regulamenta a Constituição Federal de 1988 ao novo arcabouço jurídico, cultural e sociológico. "A nova Constituição reconhece os direitos, mas precisamos adequar o Esatuto", afirmou o petista.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Kemp avalia que o Dia do Índio é de reflexão, principalmente, em decorrência da fome e da miséria nas aldeias. Um dos problemas, noticiados em todo o País, é a desnutrição infantil. "O problema atinge a etnia dos Guarani Caiová, a maior de Mato Grosso do Sul", ressaltou Kemp. Ele disse que o grupo também é que mais enfrenta problemas de confinamento e falta de terras. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Ele destacou ainda o relatório da Anistia Internacional, no qual afirma que os índios são estrangeiros dentro do seu próprio País. O discurso teve aparte dos deputados estaduais Zé Teixeira (PFL), Ari Artuzi (PDT), Humberto Teixeira (PDT) e Pedro Teruel (PT).</FONT></P>
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