Fórum lutará para reduzir reajuste de quase 90% da energia em três anos

25/04/2005 - 14:54 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>O Fórum Permanente contra o Reajuste de Tarifas Públicas definiu hoje de manhã, na sala de reunião da presidência da Assembléia, os detalhes da audiência pública sobre o reajuste de 17,47% na energia elétrica. "É um índice muito alto. Nos últimos três anos, a energia ficou 90% mais cara, mas s salários não subiram um terço disso", afirmou o segundo vice-presidente da Assembléia, deputado estadual Semy Ferraz (PT).</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>A audiência pública acontecerá na sexta-feira, das 9h às 11h30, no plenário Júlio Maia, na AL/MS. A estratégia do Fórum foi decidida hoje de manhã na reunião do deputado com a coordenadora jurídica da Associação Brasileira do Consumidor e Cidadania (Abccon), Michelle Dibo, e o professor de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Jeferson Meneguin Ortega.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Ferraz disse que o Fórum Permanente poderá mobilizar a população para tentar reduzir o reajuste, como a realização de um apagão. Outras alternativas são projeto de lei que obriga a análise da concessão do aumento pelo Conselho dos Consumidores da Enersul, incentivar a utilização de fontes alternativas de energia e a pressão sobre o Judiciário Federal para agilizar o julgamento da ação civil pública, impetrada em 2003, contra a revisão tarifária de 42,67%. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Michelle Dibo afirmou que os sucessivos e altos reajustes acabam penalizando o consumidor. A dona de casa acaba economizando energia, mas o valor da conta paga é o mesmo. Semy Ferraz disse que o alvo da audîência pública é a dona de casa e as indústrias. Esse último está sendo mais penalizado ainda porque o Governo vem acabando com os subsídios. </FONT></P>
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