Semy conclama Trad a discutir melhor destino à “área do Papa”

04/05/2005 - 17:19 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="LETTER-SPACING: -0.2pt"><font size="2"><font face="Verdana">Na sessão deste 4 de abril na Assembléia Legislativa, o deputado estadual Semy Ferraz (PT) conclamou o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) a tomar providências para esclarecer a situação do terreno conhecido como “área do Papa”, e discutir com a sociedade o melhor destino para o imóvel. A área foi negociada pela Prefeitura em 28 de dezembro de 2004, três dias antes do fim do mandato do ex-prefeito André Puccinelli (PMDB), como ação de pagamento no valor de R$ 4,7 milhões à empresa Financial Construtora. Ontem, o juiz da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Dorival Moreira dos Santos, deferiu o pedido de liminar anulando a transação.<br/><br/></font></font></span><font face="Verdana" size="2">Conforme o deputado, o atual prefeito, “que evidentemente não tem culpa do ocorrido”, deveria aproveitar a anulação da doação e convocar o CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização) para discutir com entidades organizadas e moradores como a área pode ser melhor aproveitada pelo município. “Além disso, para impedir que um patrimônio público que pode valer R$ 20 milhões seja assumido por uma empresa provada por apenas R$ 4,7%, numa transação com inúmeras irregularidades”, completou. Para ele, Trad tem o dever e todas as condições de consertar a situação resultada de um ato realizado no apagar das luzes do último mandato de Puccinelli.</font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2"><br/>Semy também defendeu que, em vez de utilizar a área de tamanha importância econômica e simbólica como ação de pagamento, a Prefeitura deveria aproveitar melhor a área para beneficiar número maior de pessoas. “Com 50% de ocupação, o local abrigaria apartamentos, em edifícios de quatro andares, para atender 15 mil famílias. É uma área nobre, que pode ser usada para equacionar o problema do déficit habitacional”, explicou. Em relação à liminar concedida pela Justiça, ele destacou que permite iniciar a apuração da responsabilidade pelas irregularidades apontadas, e os documento que o juiz determinou que sejam liberados vão mostrar a subavalização da área.</font></p>
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