<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font size="2"><font face="Verdana">Diante das declarações do vereador Carlos Marun (PMDB), neste 4 de maio, sobre a liminar que suspendeu <span style="LETTER-SPACING: -0.2pt">a doação da chamada “área do Papa” à Financial Construtora, o deputado estadual Semy Ferraz (PT) afirmou que, se a </span>Prefeitura de Campo Grande entrar com recurso, estará defendendo interesses privados. Segundo ele, o vereador teria afirmado que a prefeitura deverá recorrer da decisão do juiz Dorival<span style="LETTER-SPACING: -0.2pt"> Moreira dos Santos (da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos), que revogou a ação de pagamento envolvendo a área de 33,5 hectares por R$ 4,7 milhões, ocorrida em 28 de dezembro de 2003, últimos dias do mandato do ex-prefeito André Puccinelli (PMDB).<br/><br/></span></font></font><font face="Verdana" size="2">Semy estranhou o fato de que, até o momento, nem o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) e nem o líder na Câmara, vereador <span style="COLOR: black; mso-bidi-font-size: 10.0pt">Athayde Nery (PPS), manifestaram-se sobre as possíveis irregularidades</span> na transação. “Quem tem que decidir se recorre ou não da liminar é o prefeito Nelsinho Trad. Quando o Marun diz que vai recorrer, ele está defendendo interesses particulares, já que quem foi afetada pela decisão foi a Financial, que até agora não se manifestou”, destacou. A limitar é resultado de ação popular ingressada pelo deputado na Justiça, no último dia 29, pedindo a nulidade do contrato devido às suspeitas de subfaturamento da área.</font></p>
