Representante de Brasilia não é otimista quanto a decreto de emergência em MS

05/05/2005 - 22:55 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

O coordenador geral de seguro da agricultura familiar do Ministério de Desenvolvimento Agrário, José Carlos Zukowske, representante do Governo Federal na audiência pública realizada hoje à tarde na Assembléia Legislativa, sobre o impacto da seca na produção da agricultura familiar no Estado, não está otimista quanto a possibilidade dos assentados de Mato grosso do Sul receberem os mesmos benefícios dos assentados dos estados da região sul do país. Eles terão prorrogação de dívida e já garantida em resolução do Banco Central, liberando o Banco do Brasil para as renegociações. Ao comprar as situações, Zukowske vê muita diferença nos números. Em Mato Grosso do Sul existem 30.489 contratos de produtores inadimplentes e na região sul são mais de 300 mil. “Quando as providências oficiais começaram por lá, haviam 100 mil contratos necessitando renegociação”, afirma. Para Zukowske, na região sul o prejuízo é maior e a adversidade climática chegou mais cedo, em dezembro. “No começo da análise das providências emergenciais, a inclusão de Mato Grosso do Sul foi analisada, mas, depois, no crivo, os números eram muito diferentes”, comentou o representante ministerial. Ele aponta o fato de não haver um município com homologação do estado de emergência decretado pelas prefeituras, no site da Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional. “Isto conta muito, porque o Governo Federal investe e precisa justificar os recursos e para isso necessita desta homologação”, finaliza. Zukowske chegou no Plenário júlio Maia no final da audiência pública e suas palavras não foram ouvidas pela maioria dos assentados que lotavam as galerias.

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