<div style="text-align: justify;"><font size="2" face="Verdana">O deputado estadual Valdenir Machado (PTB) denunciou a existência de dois contratos de arrendamento da Fazenda Terra do Boi. Ao ocupar a tribuna para falar do problema, ele disse que os sem-terra ficam apenas com 50% do dinheiro cobrado pelo arrendamento. O valor definido é inferior ao cobrado pelo mercado na região. De acordo com Machado, o primeiro contrato, com validade de três anos e ao custo de R$ 4 mil por mês, é apenas para permitir ao arrendatário a obtenção de talão de notas de produtor rural. O contrato que vale mesmo tem validade de um ano e cobra aluguel de R$ 8 mil por mês.</font><br/><br/><font size="2" face="Verdana">Os sem-terra, que estão acampados aguardando a demarcação da área pelo Incra, ficam com apenas 50% dos recursos. Valdenir Machado criticou ainda a falta de meios para os índios plantarem na Aldeia Panambizinho, que foi ampliada com a transferência dos colonos para a Fazenda Terra do Boi. Como estão sem recursos, os indígenas estão sucateando galpões e outras benfeitorias deixadas pelos antigos proprietários.</font><br/><br/></div><div style="text-align: justify;"><font size="2" face="Verdana">O deputado Zé Teixeira (PFL), em aparte, concordou com a crítica, afirmando que o sucateamento mostra que o Governo não “pode tampar o sol com a peneira”. Para o líder do PSDB, Waldir Neves, a situação expõe a forma como o Governo do PT trata os índios no País.</font></div>
