Especialista mostra que “pílula do dia seguinte” não é abortiva

17/05/2005 - 22:22 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Jorge Andalft Neto, presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência contra Mulher da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, apresentou tratados internacionais, teses de especialistas, e até animação em vídeo, para provar que a “pílula do dia seguinte” não é abortiva.</font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Neto disse que 910 cidades brasileiras apresentam problemas sérios, com, pelo menos, 21,5 milhões de adolescentes grávidas com menos de 14 anos. Disse, também,que 51% das vítimas de abuso sexual têm origem na própria casa e 30 % dos partos no Brasil são em adolescentes. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">“Uma das maneiras para se combater este problema, é a Pílula do Dia Seguinte”, argumentou. Outra estatística apresentada foi o índice de redução em 60 % das gravidezes decorrentes de estupros, com o medicamento tendo sido tomado nas primeiras 72 horas. Neto mostrou que 328 hospitais brasileiros utilizam este método e “estou satisfeito de saber que Campo Grande está estudando este assunto.”</font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Jorge Andalft Neto está em Campo Grande participando da reunião da Comissão de Legislação Participativa da Assembléia Legislativa, presidida pelo deputado Semy Ferraz (PT). O deputado Sérgio Assis (sem partido), autor do projeto de lei que tenta proibir a comercialização e distribuição do medicamento no estado, fez questão de participar para responder as aproximadamente 20 entidades e instituições contrárias ao projeto, presentes. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Assis apresentou entrevista do médico ginecologiasta Rotger Armelin, em programa matinal de rede nacional de televisão, matéria jornalística da Revista Saúde, da Editora Abril, e pesquisas na internet, para provar sua argumentação favorável ao seu projeto. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">A presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul, Maria Auxiliadora, disse que “a medicina não considera estas fontes (citadas pelo deputado) como referência, principalmente diante de tratados de Lancet e New England, além de outros e teses de especialistas, apresentados por Jorge Andalft Neto. ”</font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font size="2"><font face="Verdana"> <p> </p></font></font></p><p> </p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.