CPI da Telems dá prazo até dia 7 para versão de empreiteiras

31/05/2005 - 22:50 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font size="2"><font face="Verdana">A reunião da CPI das Ações da Telems da Assembléia Legislativa, na tarde deste 31 de maio, terminou mais uma vez sem a presença dos representantes das empreiteiras Consil e Inepar, que <span style="mso-bidi-font-size: 10.0pt">implantaram o Plano Comunitário de Telefonia (PCT) no início dos anos 1990, a serviço da Telems, e eram esperados para depor. Conforme o presidente da comissão, deputado estadual Semy Ferraz (PT), o prazo para que as empresas dêem sua versão sobre os 42 mil consumidores que aguardam o ressarcimento das ações se estenderá somente até 7 de junho, data da próxima reunião, para a qual serão chamadas também as empreiteiras Construtel, Etel e Comunitel.<br/><br/></span></font></font><font face="Verdana" size="2">Semy afirmou que, além de mais uma convocação, a CPI utilizará o regimento da Casa para requisitar força policial e trazer os representantes. “Vamos pedir imediatamente a ajuda da Polícia Militar e da Polícia Federal, porque uma das empresas é sediada em São Paulo, para ouvir os depoimentos. Elas certamente pensam que estão nos enrolando ao não dar respostas à CPI, mas ficarão sem versão na investigação”, disse. O deputado destacou que o Banco Real também não enviou a documentação solicitada sobre os valores pagos por ações a alguns consumidores, e o superintendente Carlos Fernandes Gomes de Queiroz poderá ser convocado para depor.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">A CPI constatou ainda, inclusive com denúncia do deputado estadual Humberto Teixeira (PDT) e um dos membros, que a empreiteira Construtel, executora dos serviços no interior, incluiu nos contratos uma cláusula na qual os adquirentes das ações as doavam à empreiteira. Segundo Semy, a cláusula contraria o Código de Defesa do Consumidor e mostra que a empresa usou de má fé. Hoje também foi concluída a fase de esclarecimentos, com o depoimento do promotor de Justiça do Consumidor, Amilton Plácido da Rosa, que detalhou o histórico da questão, incluindo os argumentos utilizados pela Brasil Telecom para afirmar que não é sucessora da Telems.</font></p>
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