Fórum promove ato público neste sábado para divulgar apagão

03/06/2005 - 15:02 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">O Fórum Permanente do Consumidor promove, a partir das 9h deste sábado, 4 de junho, uma manifestação no centro de Campo Grande para chamar a atenção da população de Mato Grosso do Sul para o protesto denominado “apagão voluntário”, contra os reajustes abusivos da energia elétrica. Órgãos e entidades de defesa do consumidor e do movimento social, e o deputado estadual Semy Ferraz (PT), coordenador do fórum, estarão reunidos na esquina das ruas Barão do Rio Branco com 14 de Julho, realizando panfletagem e adesivagem de veículos, e convocando os consumidores a desligarem os padrões de energia das 20h às 20h30 do dia 7.<br/><br/></font><font size="2"><font face="Verdana">O “apagão voluntário” foi um dos meios que os integrantes do fórum encontraram para protestar contra os reajustes aplicados pela <span style="mso-bidi-font-weight: bold">distribuidora</span> Enersul, com autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que <span style="mso-bidi-font-weight: bold">já somam cumulativamente quase 90% nos últimos três anos. Em 2003, a revisão tarifária resultou em </span>42,26%, <span style="mso-bidi-font-weight: bold">em 2004 foram 17,02% e mais 17,38% este ano. Com as manifestações, o grupo pretende chamar a atenção da empresa e do Governo Federal para uma situação considerada insuportável pelos consumidores. “Queremos mostrar que os sul-mato-grossenses não estão indiferentes aos abusos”, afirmou o deputado Semy.<br/><br/></span></font></font><font size="2"><font face="Verdana"><span style="mso-bidi-font-weight: bold">Além de dizer não aos reajustes, o </span>grupo quer cobrar agilidade da Justiça em relação à ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal em 2003, questionando os critérios da revisão tarifária de <span style="mso-bidi-font-weight: bold">42,26%</span>. A ação está parada no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo), e os membros do fórum acreditam que só com pressão social o julgamento será acelerado, devido ao poder de manobra da empresa e da parcialidade da Aneel. Às 14h do dia 6, o grupo dará entrevista coletiva na Assembléia Legislativa para explicar os detalhes do apagão e, na noite de terça-feira, alunos de escolas da capital e do interior acenderão velas para marcar o protesto.<b><p> </p></b></font></font></p><p> </p>
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