Moradores de 17 municípios devem aderir ao “apagão voluntário”

06/06/2005 - 20:58 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Moradores de 17 municípios de Mato Grosso do Sul devem aderir ao protesto “apagão voluntário” contra os reajustes abusivos da tarifa de energia elétrica autorizados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e aplicados pela Enersul, segundo o Fórum Permanente do Consumidor, que organiza o movimento. Além de Campo Grande, os moradores de Paranaíba, Cassilândia, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Ribas do Rio Pardo, Inocência, Coxim, Camapuã, Chapadão do Sul, Pedro Gomes, Rio Verde, Ponta Porã, Coronel Sapucaia, Amambai, Maracaju e Corumbá vão desligar os padrões de energia das 20h às 20h30 deste dia 7.<br/><br/></font><span style="mso-bidi-font-size: 8.0pt"><font size="2"><font face="Verdana">Em Campo Grande, conforme a coordenadora-executiva do MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), Edymar Cintra, os moradores do bairro Estrela Dalva vão reunir-se no cruzamento das ruas Nosso Senhor do Bonfim com Camila, em frente ao Supermercado WR, de onde sairão às 20h30 de amanhã para fazer uma caminhada até a BR-163, na saída para Cuiabá (MT). Conforme ela, são esperadas pelo menos 200 pessoas que estarão com velas nas mãos para protestar contra os aumentos abusivos que somam quase 90% nos últimos três anos.<br/><br/></font></font></span><span style="mso-bidi-font-size: 8.0pt"><font size="2"><font face="Verdana">Além disso, os alunos da escola estadual Arlindo Lima vão desligar o medidor de energia elétrica e vão ficar concentrados na quadra da escola portando velas. Ainda segundo Edymar Cintra, na periferia de Campo Grande pelo menos 70% dos moradores devem aderir ao protesto desligando os relógios por cerca de 30 minutos. Já em Cassilândia, segundo o secretário-geral da Famems (Federação das Associações de Moradores de Mato Grosso do Sul), Francisco Alencar, todos os moradores vão aderir ao protesto.<br/><br/></font></font></span><span style="mso-bidi-font-size: 8.0pt"><font face="Verdana" size="2">O coordenado do fórum, deputado estadual Semy Ferraz (PT), afirmou que o mais importante do protesto é chamar a atenção da Justiça para que ela analise a ação civil pública ajuizada pelo MPF (Ministério Público Federal) em 2003, pedindo a anulação da revisão tarifária da energia de 42,26% naquele ano. “Até agora não surtiu efeito essa ação na Justiça”, lamentou o parlamentar, informando que os membros do fórum pretendem intensificar a pressão para que a Justiça analise o pedido.</font></span></p>
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