Caminhada em Campo Grande marca hoje “apagão voluntário”

07/06/2005 - 18:03 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Uma caminhada popular está sendo organizada pelo MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia) e pela Famems (Federação das Associações de Moradores de Mato Grosso do Sul) para hoje à noite, 7 de junho, para marcar o protesto denominado “apagão voluntário”. Coordenado pelo Fórum Permanente do Consumidor, o apagão acontece das 20h às 20h30, quando os consumidores devem desligar os padrões de energia por 30 minutos. Mais de 200 pessoas, incluindo lideranças comunitárias, devem percorrer cerca de um quilômetro com velas e lamparinas acesas em protesto contra os reajustes aplicados pela distribuidora Enersul nas contas de energia elétrica.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">O grupo vai se concentrar na esquina das ruas Senhor do Bonfim com Camila (em frente ao mercado WR), no bairro Estrela Dalva em Campo Grande. Do local do encontro, os manifestantes seguem até a BR-163 (saída para Cuiabá), terminando o trajeto em frente ao posto de saúde do bairro Nova Bahia. Além da capital, conforme o coordenador do fórum, deputado estadual Semy Ferraz (PT), mais de 20 municípios já aderiram à manifestação, coordenada por movimentos sociais e populares, lideranças políticas e até Câmaras de Vereadores, onde a população também deve desligar os padrões de energia por meia hora contra o alto valor da energia.<br/><br/></font><font size="2"><font face="Verdana">Em todos os municípios que aderiram ao movimento, escolas prometem reunir os alunos nas quadras de esporte com velas acesas, no momento do apagão, para realizar palestras sobre economia de energia e para marcar simbolicamente o protesto. Conforme a <span style="mso-bidi-font-size: 8.0pt">coordenadora-executiva do MNLM</span>, Edymar Cintra, cerca de 70% dos moradores dos assentamentos urbanos do movimento, na <span style="mso-bidi-font-size: 8.0pt">periferia de Campo Grande, garantiram que vão desligar os padrões. Da mesma forma, o secretário-geral da Famems, Francisco Alencar Antunes, afirmou que em todas regiões do Estado, associações de moradores estão incentivando a manifestação.<br/><br/></span></font></font><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 8.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Para o deputado Semy, é surpreendente a recepção das pessoas ao apagão, e o quanto a sociedade está sensível à necessidade de cobrar providências das autoridades em relação aos reajustes abusivos que já acumulam quase 90% em apenas três anos. “É importante a comunidade mostrar capacidade de mobilização quando sente seus direitos desrespeitados, principalmente para chamar a atenção da Justiça para analisar a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal em 2003, pedindo a anulação da revisão tarifária da energia de 42,26%”, afirmou. A ação continua aguardando julgamento no </span><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo).</span></p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.