Empresários podem aderir à luta popular contra energia cara

09/06/2005 - 18:39 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="mso-bidi-font-size: 10.0pt">Os elevados reajustes na tarifa de energia elétrica autorizados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e postos em prática pela distribuidora Enersul foi tema de reunião de empresários na noite deste 8 de junho. Diretores e associados da Fiems (Federação das Indústrias do MS) e da Acidcg (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) reuniram-se para discutir o problema que afeta o setor e podem aderir ao movimento de entidades de defesa do consumidor que vem realizando protestos como o "Apagão Voluntário", que aconteceu em mais de 30 municípios do Estado na noite do dia 7, quando os consumidores desligaram a energia por meia hora.<br/><br/></span><span style="mso-bidi-font-size: 10.0pt">O deputado estadual Semy Ferraz (PT) esteve presente à reunião na sede da Casa da Indústria. Coordenador do Fórum Permanente do Consumidor, que congrega entidades de defesa do consumidor e que lidera movimentos contra os aumentos de energia elétrica, Semy espera que os empresários venham realmente a aderir ao movimento, já que o setor também é penalizado com os elevados reajustes. Conforme ele, os principais aliados do “apagão voluntário” foram as donas de casa e crianças. “Elas que vivem mais diretamente o problema do peso das altas nas contas de luz compreenderam rapidamente a importância de não aceitar os abusos”, disse.<br/><br/></span><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Para Semy, a pouca adesão do empresariado deve-se ao fato de que o setor tem o custo de energia subsidiado pela população, conforme a tabela de consumo médio e custo de energia elétrica para a Região Centro-Oeste válida até dezembro de 2004, antes do reajuste. Ela aponta que o custo médio de energia para residências era de R$ 261,55 por MW/h, bem acima do custo para empresas, de R$ 165,37 MW/h. “A tabela prova mais uma distorção, ou seja, o fraco subsidiando o custo do forte", lamentou. Entretanto, ele acredita que, mesmo assim, o empresariado pode aderir ao movimento contra os reajustes, pois mesmo “subsidiado”, também é penalizado.</span></p></span>
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