Humberto Teixeira diz que responsabilidade da Brasil Telecom aumenta a cada depoimento

16/06/2005 - 16:32 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para o deputado estadual Humberto Teixeira (PDT), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia que investiga o calote dado a 42 mil clientes na década de 90, o depoimento da superintendente de empresas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Elizabeth Machado, reforça o fato de a Brasil Telecom ser a sucessora da Telems e assim, ter a responsabilidade de ressarcir os consumidores lesados. A última reunião ocorreu na tarde desta quarta-feira (16) no plenário Júlio Maia da Assembléia Legislativa.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">“As declarações ouvidas até agora levam a crer que a Brasil Telecom é que terá de pagar os consumidores”, ressaltou o relator. Humberto Teixeira voltou a lembrar que o papel da Comissão é levantar os fatos, encontrar os culpados e fazer com que os clientes recebam a indenização.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Em seu depoimento, a superintendente da CVM explicou que a instituição não podia supervisionar a Telems por ser uma empresa de capital fechado. A CVM só pôde acompanhar os balanços quando a Telepar se uniu a Telems tornando-se Brasil Telecom, companhia de capital aberto. “Com a incorporação das duas empresas, a Telepar incorporou o acervo da Telems e por isso, precisa ter as informações destes Programas Comunitários de Telefonia, os PCTs”, acrescentou Elizabeth Machado.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A CVM é uma autarquia federal responsável pela supervisão de valores mobiliários que tem como principal objetivo manter a segurança do mercado de ações protegendo os investidores. Os clientes, que na época achavam que estavam apenas adquirindo linhas telefônicas através dos PCTs, na realidade compraram ações da Telebrás.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">“Caso a empresa responsável não fizer um acordo quanto ao ressarcimento do prejuízo de R$ 130 milhões dos consumidores, a CPI levará o caso ao Ministério Público”, comentou Humberto Teixeira.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para a próxima quarta-feira estão convocados para prestar esclarecimentos o proprietário da Consil, Isidoro Arruda, e o ex-presidente da Telems, Volney Arruda. Para o dia 29, serão chamados representantes da empresa de auditoria KPMG, responsável pelos balanços da Brasil Telecom, e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).</font><br/></p>
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