Arroyo diz que "Ecad é um cartel manipulado"

21/06/2005 - 13:59 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"O Ecad é um cartel manipulado, estou muito surpreso com as informações </font><font face="Verdana" size="2">repassadas por dois presidentes de sindicatos, que compareceram </font><font face="Verdana" size="2">espontaneamente a CPI na Assembléia Legislativa de São Paulo ontem", </font><font face="Verdana" size="2">disse o deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PL), presidente da CPI </font><font face="Verdana" size="2">que investiga as denúncias de irregularidades no sistema de arrecadação, </font><font face="Verdana" size="2">distribuição e tabelas de taxas utilizadas pelo órgão, relativas aos </font><font face="Verdana" size="2">direitos autorais emitidas pelo Escritório Central de Arrecadação e </font><font face="Verdana" size="2">Distribuição (Ecad).</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na audiência marcada na manhã de segunda-feira, os </font><font face="Verdana" size="2">representantes de seis associações paulistas não compareceram. O </font><font face="Verdana" size="2">presidente do Sindicato dos Compositores e Intérpretes do Estado de São </font><font face="Verdana" size="2">Paulo, Valdemar de Jesus Almeida, cujo nome artístico é Carlos Mendes, </font><font face="Verdana" size="2">disse que as associações foram proibidas de comparecer na CPI, e </font><font face="Verdana" size="2">apresentou a cópia do email encaminhado pela superintendente do Ecad, </font><font face="Verdana" size="2">Gloria Braga. Durante depoimento, Valdemar contou que já compôs 250 </font><font face="Verdana" size="2">músicas, entre elas canções carnavalescas, "por que parou, parou por </font><font face="Verdana" size="2">quê?, e recebe R$ 7 mil pelas obras, porém em relação as demais canções, </font><font face="Verdana" size="2">o músico recebe R$ 4 por trimestre. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Já o presidente da Associação dos </font><font face="Verdana" size="2">Autores Brasileiros de Música, Osvaldo Cesar Veloso, informou que sua </font><font face="Verdana" size="2">associação foi expulsa do Ecad por não concordar com od critérios de </font><font face="Verdana" size="2">arrecadação. "Depois disso resolvi abrir o jogo e cheguei a ser ameçado </font><font face="Verdana" size="2">de morte. Quando me ameaçaram disseram que iria morrer porque falava </font><font face="Verdana" size="2">demais", ressaltou. O deputado disse que os sindicatos sofrem pressão por </font><font face="Verdana" size="2">parte do Ecad e que o órgão funciona como um cartel. "No mês de janeiro o </font><font face="Verdana" size="2">órgão repassou R$ 31 milhões a doze associações, sendo que R$ 21 milhões </font><font face="Verdana" size="2">foram destinados a Abramus (Associação Brasileira de Músicos) e UBC </font><font face="Verdana" size="2">(União Brasileira de Compositores), que juntos possuem 77% dos votos </font><font face="Verdana" size="2">dentro do Ecad, ou seja, eles manipulam os demais". </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente da comissão informou que amanhã não terá a CPI do Ecad pois será realizada uma reunião interna para analisar a documentação e os depoimentos dos presidentes dos sindicatos paulistas. O deputado Arroyo disse que a comissão agora pretende ir ao Rio de Janeiro para ouvir o depoimento dos presidentes dos sindicatos. </font></p>
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