<p><font face="Verdana" size="2">O presidente da Comissão de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos, Pedro Teruel (PT), alertou que amanhã termina o prazo da anistia temporária para quem possui arma de fogo sem registro em casa. A partir de sexta-feira (24), o cidadão correrá o risco de ser preso por crime inafiançável e ser condenado até a quatro anos de reclusão em regime fechado.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo Teruel, pesquisa nacional revela que apenas 6% dos brasileiros possuem armas de fogo em casa. "Não é justo, que 6% coloquem em risco a vida de 94% dos brasileiros", afirmou o deputado, defendendo a campanha de desarmamento da população. Ele citou números de que 40 mil brasileiros morrem anualmente em decorrência dos disparos de armas de fogo. Outros 80 mil, segundo estimativa de Teruel, ficam feridos e geram gastos aos hospitais públicos e privados. "Muitos voltam para casa inválidos para o trabalho e para a vida social", disse o deputado.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ele disse ainda que 60% das mortes ocorrem por motivos banais, como brigas entre vizinhos, namorados ou em bares. Teruel elogiou a Campanha de Desarmamento feita pelo MInistério da Justiça, através da Polícia Federal. Lembrou ainda o Dia Nacional de Entrega de Armas, promovida pelas igrejas Católica e Evangélicas, que recolheu 122 armas em Mato Grosso do Sul.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em aparte, o deputado estadual Loester Nunes (PDT), criticou a campanha. "Estão querendo tapar o sol com a peneira. O desarmamento é uma utopia, um engodo", definiu o pedetista. "Estão querendo desviar as atenções das denúncias de corrupção", disse Loester. O deputado Waldir Neves (PSDB) também criticou as operações do Exército e da Polícia Federal para desarmar a população. Ele disse que a solução passa pelo combate ao contrabando de armas. </font></p>
